Vídeo mostra mecânico conversando com bandidos antes de ser assassinado em Rio Branco

Um vídeo obtido pelo site Na Hora da Notícia mostra o exato momento em que o mecânico José Francisco de Assis da Silva, de 45 anos, conversa com os criminosos que o assassinaram. A vítima foi morta com dois tiros na tarde deste domingo (26), na porta da própria residência em uma chácara localizada na Travessa Gonzaga, no Ramal da Zezé, no bairro Belo Jardim 2, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.

No vídeo também é possível ver a esposa da vítima que tentou conversar e explicar para os assassinos que o marido dela e trabalhador, e que eles só vão naquele lugar aos finais de semana com alguns familiares. A mulher disse ainda que a vítima é morador da área da Baixada e não tem envolvimento com nenhuma organização criminosa.

Veja o vídeo:

Três criminosos ainda não identificados foram até a chácara e, no momento em que o homem estava arrumando o carro, foi surpreendido pelos assassinos. A esposa da vítima ainda conseguiu conversar com os executores que a todo momento pediam uma arma de fogo e, sem motivos aparentes, chegaram próximo a José e efetuaram dois tiros que acertaram a cabeça e o abdômen do trabalhador.

Após a ação, os bandidos entraram na residência, roubaram uma arma de fogo e, em seguida, fugiram do local.

Familiares da vítima ainda ajudaram o homem e ligaram para a polícia e a ambulância. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância de suporte avançado, para dar os primeiros atendimentos, mas, ao chegar no local, os socorristas só puderam atestar morte a José Francisco.

Os PMs isolaram a área e solicitou a presença da perícia criminal e dos auxiliares de necropsia do Instituto Médico Legal (IML). Após os trabalhos periciais, o corpo foi encaminhado ao IML, para os exames cadavéricos.

Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) colheram as primeiras informações e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O vídeo não mostra o momento que a vítima é executada, mas, através das imagens, é possível reconhecer os executores para logo serem presos por agentes da Delegacia de Homícidios e Proteção à Pessoa (DHPP).