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Números mostram que AIDS matou ao menos 99 pessoas nos últimos 6 anos no Acre

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Nos últimos seis anos, ocorreram pelo menos 99 mortes relacionadas à AIDS no Acre. Esses números alarmantes destacam a urgência de conscientização e prevenção por parte da população, a fim de combater o avanço da doença. O mês de dezembro, dedicado à conscientização sobre a AIDS e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), é uma oportunidade para reforçar a importância do diagnóstico precoce, do tratamento adequado e da luta contra o preconceito que ainda existe em relação à doença.

De acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), desde 2018 foram registrados 1.667 novos casos de AIDS no estado, com uma média anual de 288 diagnósticos. Este ano, até o momento, já foram registrados 257 novos casos. Esses números preocupantes indicam que a falta de prevenção ainda é um desafio no Acre.

Rio Branco, a capital acreana, concentra 78% dos casos diagnosticados no estado. Isso evidencia a necessidade de intensificar as campanhas de conscientização e prevenção nessa região. Surpreendentemente, municípios como Porto Walter, Rodrigues Alves e Marechal Thaumaturgo não registraram nenhum caso da doença nos últimos seis anos.

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Sena Madureira é o segundo município com maior incidência da AIDS, com 72 novos casos registrados nesse período. Brasileia ocupa o terceiro lugar, com 35 casos, enquanto Cruzeiro do Sul, apesar de ser o segundo município mais populoso do estado, está na quarta posição, com 33 diagnósticos desde 2018.

Jozadaque da Silva, coordenador do Núcleo das Infecções Sexualmente Transmissíveis do HIV, Hepatites Virais e Sífilis da Sesacre, ressalta que a manutenção da média anual de novos casos se deve à falta de ações preventivas, como o uso da camisinha. Ele destaca a importância de conscientizar a população sobre os riscos e consequências da AIDS, bem como enfatizar que a doença não tem cura. A prevenção ainda é a melhor forma de se proteger.

“Nesse mês de conscientização, é fundamental unir esforços para combater a disseminação da AIDS e eliminar o estigma em torno da doença e das pessoas que vivem com o vírus. A informação, a educação e o acesso aos serviços de saúde são essenciais para enfrentar essa realidade e garantir uma sociedade mais saudável e inclusiva. Juntos, podemos fazer a diferença na luta contra a AIDS”, enfatiza o coordenador.

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