RIO BRANCO
Taxa de jovens “nenem” no Acre continua alta, apesar de leve queda, revela IBGE

De acordo com a recente pesquisa do IBGE, foi constatado que no Acre, em 2022, cerca de 78 mil jovens entre 15 e 29 anos não estavam estudando nem trabalhando. Isso representa uma taxa de 31,9%, indicando uma leve queda em relação ao ano anterior, que era de 35,5%. Esses jovens são denominados de “nenem”, vivendo em uma condição que pode comprometer suas oportunidades futuras.
A situação não é diferente a nível nacional. No Brasil, aproximadamente 10,9 milhões de jovens na mesma faixa etária estavam nessa condição, o que corresponde a 22,3% do total. É importante ressaltar que as mulheres negras ou pardas representam a maior parte desse grupo, com 4,7 milhões (43,3%), enquanto as mulheres brancas correspondem a apenas 2,2 milhões (20,1%). Entre os homens, 2,7 milhões (24,3%) são negros ou pardos e 1,2 milhão (11,4%) são brancos.
Embora tenha havido uma redução na quantidade de jovens nessa situação em comparação aos anos anteriores, a taxa de 22,3% em 2022 ainda é preocupante. Essa condição abrange tanto os jovens desempregados que estão em busca de trabalho quanto aqueles que não estão buscando ativamente uma ocupação. Essa realidade representa uma vulnerabilidade juvenil mais ampla do que apenas a taxa de desocupação.
É importante destacar que esses jovens enfrentam o desafio de não adquirir experiência profissional nem qualificação, o que pode afetar negativamente suas perspectivas futuras no mercado de trabalho. Portanto, é necessário investir em políticas e programas que visem a inclusão e capacitação desses jovens, proporcionando-lhes oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.
