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ESPORTES

Fluminense não é favorito contra o Al Ahly na semi do Mundial

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Pode parecer heresia subestimar um time que gastou aproximadamente 500 milhões de reais em reforços na última janela de transferências, mas o Al Ittihad seria um adversário mais interessante para o Fluminense na semifinal do Mundial de Clubes. Apesar do investimento pesado em contratações, o time de Benzema, Kanté e companhia sucumbiu ao Al Ahly nas quartas.

Com mais fôlego, organização tática e entrosamento, os egípcios dominaram o confronto e criaram oportunidades para vencer por um placar até mais elástico que o já expressivo 3 a 1. É uma equipe que, sob o comando do experiente técnico suíço, Marcel Koller, se defende melhor e oferece menos espaços em comparação ao Al Ittihad.

Por isso, exigirá muita concentração do Fluminense em sua estreia no torneio. Mas, acima de tudo, respeito a um confronto que tende a ser equilibrado, sem favoritismo prévio. Somando 43 títulos nacionais e outros 11 continentais, o Al Ahly é, disparado, o maior campeão do Egito e da África, sendo o segundo time com mais participações no Mundial de Clubes da FIFA.

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Enquanto o Flu debuta na competição após conquistar a primeira Libertadores, Os Vermelhos, como são conhecidos em território egípcio, disputam sua quarta semifinal seguida de Mundial. Em 2020, bateram o Palmeiras na disputa do terceiro lugar, oito anos depois de darem bastante trabalho ao Corinthians antes da decisão com o Chelsea.

Além da maior experiência internacional, o Al Ahly, dono de uma das maiores torcidas do mundo, também tem receita maior (cerca de 800 milhões de reais) que a do Fluminense, que espera faturar 450 milhões nesta temporada. Conta com jogadores rodados em seleções, como o goleiro El Shenawy, que defendeu pênalti cobrado por Benzema, o lateral-esquerdo tunisiano Maâloul e o rápido atacante sul-africano Percy Tau.

Não será nenhum vexame se o Fluminense for eliminado pelo Al Ahly na semifinal. Pelo contrário, o time egípcio é o pior adversário possível, levando-se em conta a principal virtude da equipe de Fernando Diniz, que terá pela frente um rival talhado para os contra-ataques e extremamente confiante de que pode chegar pela primeira vez à decisão do Mundial.

 

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