POLÍCIA
Advogada presa na Operação “Cupiditas” tem pedido de habeas corpus negado; caso será analisado pela Câmara Criminal
A operação “Cupiditas” no estado do Acre resultou na prisão da advogada Glenda Fernanda Santos Menezes. No entanto, a sua defesa impetrou um pedido de habeas corpus que teve a liminar negada pela Desembargadora Denise Castelo Bonfim, presidente da Câmara Criminal.
A defesa de Glenda argumentou no recurso que ela colaborou com as autoridades, entregando prontamente seu aparelho celular, e que possui os requisitos necessários para responder às acusações em liberdade, destacando outros casos em que prisões preventivas foram revogadas.
No entanto, a Desembargadora Bonfim justificou sua decisão, afirmando que a concessão de liminar em habeas corpus é uma medida excepcional e só é admitida quando a prisão é ilegal ou constitui um flagrante abuso de poder, o que não seria o caso.
A magistrada ressaltou que o mérito do habeas corpus precisa ser analisado mais profundamente pelo colegiado da Câmara Criminal, composto por três desembargadores, levando em consideração o parecer do procurador de justiça. O julgamento está previsto para a próxima semana.
A operação “Cupiditas” teve como objetivo prender advogados suspeitos de atuarem como “pombo correio” para líderes de uma organização criminosa que está cumprindo pena no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves. O advogado Eronildo Júnior continua preso fora do estado, enquanto João Figueiredo está em prisão domiciliar.
A expectativa é que o mérito do habeas corpus da advogada Glenda seja julgado pela Câmara Criminal na próxima semana, após uma análise mais aprofundada dos fatos e das circunstâncias envolvidas no caso.