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Artistas e fazedores de cultura realizarão ato público em frente a prefeitura de Rio Branco

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Após prefeito Tião Bocalom retirar do Fundo Municipal de Cultura o valor de R$ 1,7 milhões, artistas e fazedores de cultura se reunirão para realizar ato público, na próxima segunda-feira, 18, às 8h, em frente a prefeitura da capital acreana.

“Amanhã o movimento cultural vai para frente da prefeitura com algumas pautas muito claras e muito objetivas. Nós vamos, em primeiro lugar, protestar e pedir o veto do prefeito Tião Bocalom a retirada de R$ 1,7 milhões do Fundo Municipal de Cultura, que foi operada pelo líder da prefeitura na Câmara, o vereador João Marcos Luz, na madrugada de quinta para sexta. Essa retirada afeta toda a cultura e destrói uma luta coletiva. A cada ano que passava, o recurso desse fundo só aumentou, inclusive no governo do Bocalom E aí, de repente, num ano que é eleitoral, eles tirarem um recurso que foi construído com muita luta, conquistado pelo movimento cultural, por todos os fazedores de cultura, para fazer um balcão na FGB [Fundação Garibaldi Brasil], a gente não vai admitir isso”, disse o músico Diogo Soares .

Ele afirma ainda que também estão indo como movimento cultural que está prejudicado pela condução da Fundação Garibaldi Brasil , da Lei Emergencial Paulo Gustavo de incentivo à cultura, que, de acordo com o cantor, é uma lei que veio para dar uma aquecida no movimento cultural, na cena cultural, para atender os fazedores de cultura que ficaram sem ter como trabalhar durante a pandemia.

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“É uma lei emergencial e a prefeitura não está levando a sério essa lei. Primeiro porque tentou empurrar goela abaixo um contrato que era inidôneo, um contrato que não fazia sentido com a empresa Spetus Bar para que essa empresa, de Sena Madureira fizesse a gestão da lei. A gente não admitiu isso e eles foram até as últimas consequências, inclusive falsificando documentos públicos e levando na Câmara Municipal. Uma versão mentirosa e acabou que essa empresa saiu do certame porque não tinha outra alternativa. Aí como se não bastasse todo esse processo, eles agora não querem pagar essa lei que é emergencial esse ano. Então nós vamos lá cobrar que eles paguem os 92 processos que estão parados, empoeirados lá nos gabinetes da Fundação Garibaldi Brasil”.

Ainda segundo Diogo, outro ponto que os leva para o ati é para reivindicar que a prefeitura pague os artistas, os fazedores de cultura, os indígenas, os mestres da cultura que foram premiados, foram contemplados na Lei Paulo Gustavo ainda este ano porque é uma lei emergencial.

“Eles querem pagar em fevereiro e aí dizem que não conseguem pagar porque estão assoberbados, mas pagam R$ 300 mil em premiação de decoração natalina. Então como é que eles pagam R$ 300 mil em prêmios, 30 de dezembro, e não conseguem pagar os 92 processos que já foram analisados que estão lá na FGB? Qual é a prioridade da prefeitura?”, questiona.

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