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Moradores da região do São Francisco fecham a ponte reivindicando o ‘Programa Recomeço’

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Moradores dos bairros Edson Cadaxo e Baixa da Colina estão novamente unidos em uma manifestação que resultou no fechamento da ponte do São Francisco, localizada na Estrada do São Francisco. O motivo dessa mobilização é o Programa Recomeço, implementado pela Prefeitura de Rio Branco. Os moradores alegam que foram excluídos injustamente do programa, assim como ocorreu em um protesto anterior realizado na sexta-feira, 15.

As ruas Luiz das Chagas Góes, Francisco Ferreira, Beco do Bezerra e Beco da Amizade são algumas das localidades afetadas, cujos residentes afirmam não terem sido contemplados pelo Programa Recomeço. Esse programa, idealizado pelo prefeito Tião Bocalom, tem como objetivo auxiliar as famílias atingidas pela grande cheia do rio Acre e igarapés ocorrida no dia 23 de março de 2023 e nos dias seguintes. A iniciativa consiste na doação de móveis para as famílias que perderam seus bens durante a enchente.

No entanto, desde o início da distribuição dos itens, diversas famílias têm expressado sua insatisfação com a falta de assistência adequada. Gleiciane Góis Nascimento relatou que alguns moradores receberam cestas básicas e produtos de limpeza, mas o cadastro para o recebimento dos móveis e eletrodomésticos nunca foi realizado para eles. Ela ressalta que há famílias que perderam tudo e questiona por que algumas foram beneficiadas enquanto outras não.

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Roberta de Araújo mencionou que após o protesto realizado na sexta-feira passada, uma reunião foi realizada com Elder Paiva, que encaminhou os moradores para uma conversa com Bezerrinha, secretário adjunto de assistência social da prefeitura. Bezerrinha informou que somente o prefeito poderia autorizar novas doações. Entretanto, os moradores questionam o fato de suas casas não estarem inclusas no programa, mesmo que tenham sido afetadas pelas inundações.

Diante dessa situação, os moradores continuam em busca de respostas e da assistência necessária para reconstruir suas vidas após a tragédia. A falta de transparência e a exclusão de algumas famílias têm gerado indignação e mobilização com o intuito de garantir que todos sejam amparados de acordo com suas necessidades.

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