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POLÍCIA

Acusados de mandar executar ex-prefeito de Plácido de Castro são presos

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Na manhã desta quarta-feira, 20, uma operação entre agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), em parceria com o Centro Integrado de Segurança Pública do município de Plácido de Castro, cumpriram mandados de prisão em desfavor de dois homens. Carmélio de Souza e Liomar de Jesus Mariano (Mazinho) são acusados de serem os mandantes da morte do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, que foi executado a tiros na manhã do dia 20 de maio de 2021, no bairro Santa Inês, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo o delegado responsável pela operação, Leandro Lucas, os presos são pecuaristas e a polícia não tem dúvida do envolvimento de ambos diretamente na morte de Gedeon Barros. De acordo com as investigações, Carmélio de Souza e Liomar de Jesus Mariano teriam contratado dois pistoleiros para realizar o “serviço”, mas estes pistoleiros não teriam sido identificados até agora.

O crime vinha sendo investigado há quase 3 anos, e seguia sem solução até esta quarta, com a prisão dos supostos mandantes.

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Os acusados foram encaminhados para Centro Integrado de Segurança Pública, onde estão sendo interrogados pelas autoridades policiais e, em seguida, serão colocados à disposição da justiça.

O crime

O ex-prefeito da cidade de Plácido de Castro, no interior do Acre, Gedeon Sousa Barros, à época com 52 anos, foi morto na manhã do dia 20 de maio de 2021, uma quinta-feira, com disparos de arma de fogo. O crime ocorreu no bairro Santa Inês, no segundo Distrito de Rio Branco. Segundo as testemunhas na época, dois homens chegaram em uma moto e executaram o ex-gestor com tiro na cabeça. Informações dão conta que ele já sofria ameaças.

O ex-prefeito era empresário e foi gestor da cidade apenas por um mandato, de 2016 a 2020, sendo derrotado nas eleições de 2020.

Durante a gestão, Barros teve o nome divulgado em uma lista de nove prefeitos de nove cidades do Acre como ficha suja do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC). O gestor tem condenações transitado em julgado nos últimos oito anos. As condenações incluem diversos processos, entre os quais desvios ou problemas na administração do dinheiro público.

Investigações da Polícia Federal na Operação Contágio também apuraram supostas irregularidades em licitações que teriam ocorrido no primeiro semestre do ano de 2020 no município. Conforme a PF, um dos contratos investigados envolvia mais de R$ 500 mil para a compra de equipamentos de proteção individual (EPI’s) para profissionais da saúde que atuavam no combate à pandemia causada pela Covid-19, no mandato dele.

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