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MUNDO

Argentinos protestam contra plano de austeridade; Milei monitora atos

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O novo presidente argentino, Javier Milei, foi até a Delegacia Central, em Buenos Aires, onde estava a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, para monitorar a primeira grande manifestação contra o seu governo, nesta quarta-feira, 20. Milhares de pessoas foram às ruas de Buenos Aires para protestar contra as medidas de choque econômico do governo da Argentina.

Em meio à forte presença policial, manifestantes, liderados por grupos que representam os desempregados, dirigiram-se à Plaza de Mayo, ponto de encontro histórico em frente ao palácio presidencial, para exigir maior apoio financeiro aos pobres. As autoridades direcionaram os manifestantes para longe das estradas e para as calçadas para evitar prejuízos ao tráfego.

Segundo O Globo, Milei chegou à delegacia acompanhado por sua irmã, Karina Milei, secretária-geral da Presidência, e por Iñaki Gutiérrez, o jovem influenciador que administra as redes sociais do presidente, entre outros colaboradores. Os manifestantes foram contidos por uma operação de forças de segurança nunca vista na Argentina desde que o país recuperou sua democracia, em 1983.

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Na tentativa de desmobilizar as manifestações, Milei emitiu decreto para tentar impedir que os ativistas obstruam as ruas, ameaçando também cortar benefícios sociais daqueles que fizerem piquetes nas vias. O decreto também proibia que manifestantes protestem com seus filhos, algo que foi questionado por juristas locais e que foge da ‘tradição piqueteira’ argentina.

Segundo o jornal, foram vistas poucas crianças na marcha contra o governo de Milei, mostrando que as ameaças do governo conseguiram intimidar setores da população que costumam participar de protestos

Milei assumiu o cargo no início deste mês e tem anunciado nos últimos dias planos abrangentes para reformar a economia. Na semana passada, por exemplo, ele anunciou a desvalorização de 54% do peso, os cortes em subsídios e o fechamento de alguns ministérios do governo. Segundo Milei, as medidas são necessárias para enfrentar a aguda crise econômica da Argentina.

 

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