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POLÍCIA

Voltando ao tribunal: Jovem acusado de matar pastor terá novo julgamento

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A Justiça do Acre tomou uma decisão importante ao acatar o pedido do Ministério Público e anular a absolvição do jovem Raimundo Nonato Nascimento Cavalcante, acusado de matar o pastor Raimundo de Araújo da Costa durante um arrastão na Transacreana, em Rio Branco, em abril de 2021.

No julgamento realizado em março deste ano, Raimundo Nonato e outros dois acusados foram julgados, mas apenas um deles, Hualeson Pereira Cavalcante, conhecido como Ualan, foi condenado pelo homicídio qualificado do pastor. Ualan recebeu uma sentença de 26 anos e 8 meses de prisão, com agravantes adicionais, como o emprego de meio cruel e o crime praticado contra uma pessoa com mais de 60 anos.

No entanto, mesmo após a absolvição de Raimundo Nonato pelo júri popular, o Ministério Público decidiu contestar a decisão, alegando que ela era contrária às provas apresentadas nos autos do processo.

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A Justiça, ao acolher o pedido do Ministério Público, destacou a inconsistência na decisão dos jurados durante o julgamento. Ficou evidente que houve contradição entre as respostas dadas pelos jurados nos primeiros quesitos, que afirmavam a materialidade e autoria do crime, e a resposta afirmativa dada no quesito genérico de absolvição.

Ainda não há uma data definida para o novo julgamento de Raimundo Nonato, e não há informações sobre o caso de Gerson Feitosa Ferreira Júnior, também absolvido no julgamento anterior.

Relembrando o caso, em abril de 2021, o pastor Raimundo Costa, de 62 anos, foi assassinado em sua casa durante um arrastão realizado por homens armados na estrada Transacreana, na Zona Rural de Rio Branco. Durante a madrugada, o grupo fez reféns, incluindo o pastor.

Segundo a filha da vítima, inicialmente o crime foi tratado como latrocínio, mas as investigações revelaram que se tratava de um crime encomendado. O pastor Raimundo Costa era um líder da igreja e, de acordo com sua filha, um pastor da região estava envolvido em atividades ilícitas. O assassinato teria sido planejado e premeditado como uma punição pela recusa do pastor em assinar uma ata que permitiria a saída do outro pastor.

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