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MUNDO

Gypsy Rose: mulher que matou a mãe deixará a cadeia após oito anos

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Um caso que ficou famoso em todo o mundo ganha um novo capítulo nesta quinta-feira (28). Gypsy Rose Blanchard, presa em 2015 pelo assassinato da própria mãe, Clauddine ‘Dee Dee’ Blanchard, deixará a cadeia. Durante anos, Dee Dee simulou uma série de doenças da filha e a submetia a tratamentos desnecessários, quadro conhecido como síndrome de Münchhausen por procuração ou transtorno factício imposto a outro.

Hoje com 32 anos, Gypsy Rose obteve liberdade condicional e sairá da prisão, no estado americano do Missouri, três anos antes da data prevista em sua condenação (dez anos), informa a rede de TV NBC.

Dee Dee foi morta a facadas pelo namorado da filha. Gypsy admitiu ter planejado o assassinato da mãe.

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O pano de fundo do crime se deve a uma infância e adolescência de abusos.

As investigações mostraram que Dee Dee estava convencida de que Gypsy Rose sofria de problemas graves de saúde, o que a fez percorrer diversos médicos. A menina recebia remédios fortes e teve até que fazer cirurgias.

Segundo o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento, o “transtorno factício imposto a outro é a falsificação das manifestações de uma doença em outra pessoa, normalmente realizada por profissionais de saúde com alguém sob seus cuidados”.

Entre as doenças que ela simulava que a filha tinha estão leucemia, asma e distrofia muscular. Dee Dee ganhou a simpatia de muitas pessoas, o que também lhe rendeu uma série de presentes. A mãe ainda conseguiu obter uma aposentadoria por invalidez para a menina.

Até os 7 anos, Gypsy teria ficado em uma cadeira de rodas sem nenhuma necessidade, sob a alegação da mãe de que sofria de distrofia muscular.

Já adulta, Gypsy conheceu o namorado, Nicholas Godejohn, na internet. Foi ele quem matou Dee Dee a facadas, na casa onde ela vivia, em Springfield, no Missouri, e acabou condenado à prisão perpétua.

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No processo, o promotor propôs um acordo de pena para a filha, levando em conta os abusos que ela havia sofrido nas mãos da mãe.

Em 2017, ela concedeu uma entrevista em que se disse arrependida. “Tenho que orar para perdoar a minha mãe, mas neste momento o mais difícil é me perdoar”, afirmou.

O caso foi retratado nos últimos anos em diversos documentários e séries de TV.

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