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Número de casos de Oropouche e Mayaro aumenta no Acre, com registros em dez cidades

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De acordo com um novo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), o estado já registra 63 casos confirmados de infecções pelos vírus Oropouche e Mayaro até o dia 21 de dezembro.

O balanço inicial divulgado pela Sesacre no ano passado contabilizou 48 casos em seis cidades. Agora, o número de cidades com casos confirmados subiu para 10.

A febre Oropouche é a mais prevalente, totalizando 58 casos em todo o estado. A cidade de Rio Branco lidera o ranking, com 32 casos, seguida por Cruzeiro do Sul, com oito confirmações.

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Já a febre Mayaro registra cinco casos até o mês de dezembro. Cruzeiro do Sul foi a cidade com o maior número de registros da doença, com três casos, seguida por Rio Branco e Mâncio Lima, que tiveram um caso cada.

É importante compreender as características dessas doenças. A febre Oropouche é uma arbovirose transmitida por mosquitos, sendo o Culicoides paraenis o principal vetor. Seus sintomas são semelhantes aos da dengue, incluindo febre alta, dor de cabeça, dor nas articulações, mialgia, calafrios, náuseas, vômitos e erupção cutânea. A duração dos sintomas varia de 5 a 7 dias, aproximadamente.

Por sua vez, a febre Mayaro é uma doença infecciosa febril aguda causada pelo vírus Mayaro (MAYV), apresentando um quadro clínico semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas iniciais são uma síndrome febril aguda inespecífica, acompanhada de dor de cabeça, dor muscular e manchas avermelhadas na pele. A dor nas articulações, que pode ser acompanhada de inchaço, é o principal sintoma nas formas mais graves e pode persistir por meses. Casos graves podem apresentar inflamação cerebral. Geralmente, os sintomas desaparecem em uma semana.

É fundamental que a população esteja ciente dessas doenças e tome medidas preventivas, como o uso de repelentes, o descarte adequado de recipientes que possam acumular água parada e a proteção individual contra picadas de mosquitos.

As autoridades de saúde continuam monitorando a situação e adotando medidas para controlar a propagação dessas doenças. É essencial que a população esteja informada e colabore ativamente na prevenção e no combate aos mosquitos transmissores.

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