Investigação de morte de influenciador na Grande SP aponta reviravolta do caso; entenda

O Instituto Médico Legal (IML) apontou que o influenciador Carlos Henrique Medeiros, de 26 anos, morreu por overdose de cocaína. O corpo do jovem foi encontrado enterrado no dia 30 de dezembro no quintal de uma casa em Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo, onde ele teria passado as festas de Natal com amigos.

Os proprietários do imóvel, um homem de 28 anos e uma mulher de 24, foram presos preventivamente suspeitos de homicídio na oportunidade. Eles alegavam que o influenciador teria morrido na madrugada do dia 25 de dezembro após ingerir cocaína e teria tido um mal súbito enquanto mantinha relações sexuais com uma adolescente de 16 anos.

Assustados com a morte de Carlos Henrique, eles afirmaram que resolveram enterrar a vítima. À imprensa, eles afirmaram nesta quinta-feira, 11, que se arrependem de não ter chamado o socorro.

Os resultados dos exames toxicológico e necroscópico foram divulgados nesta quinta pelo delegado Luis Roberto Faria Hellmeister, titular da delegacia de Itapecerica da Serra.

A morte causada por uso de drogas vai ao encontro da versão apresentada pelos casal de suspeitos e da menor com quem Medeiros mantinha relações sexuais, também ouvida pela polícia.

Foi constatada a quantidade de 31 miligramas por litro de sangue no corpo do influenciador, segundo o delegado Hellmeister. As informações preliminares apontavam que não havia lesões no cadáver, apenas hematomas da queda de Carlos Henrique após passar mal.

Com os laudos, Caroline dos Santos Melo e Renan José Pinheiro, serão liberados, mas vão responder pelo crime de ocultação de cadáver. A menor vai responder por ato infracional. O trio teria enterrado o influenciador a mando de Renan.

Carlos Henrique Medeiros era influenciador e mantinha um canal do YouTube, onde somava mais de 1,8 milhão de seguidores.