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BRASIL

Fenômeno El Niño e altas temperaturas impulsionam infestações de Aedes aegypti e surto de dengue no Brasil

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O fenômeno climático conhecido como El Niño tem sido apontado como um dos fatores que contribuem para o aumento da disseminação do Aedes aegypti e, consequentemente, para a explosão de casos de dengue em várias regiões, incluindo o Brasil. As alterações nas condições climáticas, caracterizadas por altas temperaturas e chuvas intermitentes, criam um ambiente propício para a proliferação do mosquito transmissor da doença.

Especialistas apontam que o padrão climático associado ao El Niño, que traz consigo temperaturas elevadas e períodos de precipitação intensa, favorece a reprodução acelerada do Aedes aegypti. O aumento da temperatura do mar e do continente resultante do El Niño contribui para a ampliação do ciclo de vida dos mosquitos, aumentando sua capacidade reprodutiva e, por conseguinte, a transmissão da dengue.

Além disso, as mudanças climáticas têm impactado a distribuição geográfica da dengue, expandindo a área de incidência da doença para regiões antes menos afetadas. O Sul do Brasil, por exemplo, tem experimentado um significativo aumento no número de casos de dengue, evidenciando os efeitos das condições climáticas favoráveis à proliferação do Aedes aegypti.

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As mudanças climáticas não tornam os sintomas da dengue mais severos. No entanto, o aumento no número de casos tem levado a um incremento nas formas graves da doença, resultando em mais hospitalizações e potencialmente mais óbitos.

Assim, fica evidente a relação entre as condições climáticas influenciadas pelo El Niño e o impacto na proliferação do Aedes aegypti, reforçando a necessidade de medidas preventivas e de controle para enfrentar esse desafio de saúde pública.

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