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São Paulo e CBF divergem em valores da multa contratual de Dorival Júnior
São Paulo e CBF ainda não chegaram a um acordo sobre quanto será pago ao time paulista pela saída de Dorival Júnior. Após retornar a presidência da CBF, Ednaldo Rodrigues optou pelo comandante são-paulino após para substituir Fernando Diniz.
Como o treinador tinha contrato até o final de 2024, a entidade terá de pagar uma multa ao clube pela contratação do técnico. Segundo apurou o Terra, o São Paulo não pretende flexibilizar nesse caso, uma vez que entende que teve ‘grandes prejuízos’ com a saída repentina.
A direção do Tricolor quer receber da CBF, o valor de R$ 8,5 milhões, dos quais R$ 4,5 milhões seriam pela multa prevista em contrato, R$ 1 milhão pelo que o São Paulo pagou ao Juventude por Carpini, e mais R$ 3 milhões como uma espécie de ‘indenização’ dos danos deixados pela saída do treinador.
A entidade, por sua vez, discorda desse valor e aceitar pagar somente R$ 5,5 milhões, ou seja, sem os valores referentes a indenização proposta pelo clube. A pedido de Dorival, a CBF também tentou levar Muricy Ramalho, mas o dirigente recusou.
“Todas as pessoas que foram convidadas pela CBF, e não foi só o Muricy, ficaram no São Paulo. Para o Dorival era um sonho, ele foi, não tem problema. Mas isso mostra que o São Paulo está muito competente na política de estrutura do futebol, viramos exemplo. Até brinco que não precisavam demorar tanto atrás do Ancelotti. Podiam ter batido na porta do Morumbis. Mas eles ficaram”, disse Julio Casares, presidente do São Paulo, em evento nesta segunda-feira, 29.