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Famílias de pessoas com TEA reclamam de falta de organização em evento de emissão de documentos em Rio Branco

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Uma ação realizada pela faculdade Unama, no Via Verde Shopping, para as famílias de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e contou com ampla divulgação pelos meios de comunicação não agradou parte do público que se deslocou ao local.

Isso, porque, apesar da divulgação, não foi falado sobre um limite de fichas que seriam distribuídas e que quem quisesse ter atendimento teria que chegar cedo.

O projeto “TEA Eles Não Estão Sós” é uma iniciativa do MPAC e tinha como objetivo fazer a carteira estadual de pessoas com TEA, além da emissão de rg para esse público.

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No entanto, com a ampla divulgação, muitas famílias se deslocaram ao local e, infelizmente, não foram atendidas. É o caso da Kamilla Rodrigues Amim, mãe do Eduardo Hoffmann Amim de Sousa, 12 anos, diagnosticado com autismo e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).

Segundo Kamilla, o anúncio dizia que a ação seria das 15 às 21 horas, mas não falava sobre ter um limite de fichas.

“Meu filho estuda das 13 às 18h15 e o atendimento, que foi anunciado, era das 15h às 21h. Então não haveria necessidade de tirar meu filho da escola, sendo que eu poderia trazê-lo depois da aula. Mesmo que isso fosse causar um pequeno pra ele na rotina dele, tendo em vista que, amanhã ele tem dia de contraturno na escola. Ou seja, na terça-feira, as 21h15, no máximo, meu filho já está dormindo e medicado, pois todas as noites ele toma medicamento para dormir. Infelizmente, viemos aqui dá viagem perdida, não fomos atendidos, vamos ter que pagar os estacionamento”, diz.

A mãe relata ainda que se houvesse um comunicado nas redes oficiais da Sesacre ou MPAC que os atendimentos eram limitados e que teria um horário para chegar a situação seria outra.

“Não faz sentido uma divulgação tão grande dessa e chegar aqui a gente ser frustrado ouvindo que não vamos ser atendidos por não ter mais capacidade para isso”, lamenta.

A reportagem entrou em contato com a assessoria do centro de atendimento de saúde do MPAC para obter informações sobre os relatos dos não atendimentos, mas até a publicação deste material não obteve retorno. O espaço segue aberto para possível manifestação.

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