POLÍCIA
Acre enfrenta alta incidência de dengue, ficando em terceiro lugar no país

O Brasil atingiu a marca preocupante de 715.665 casos prováveis de dengue em 2024, conforme dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. Esta estatística se aproxima perigosamente dos 1.658.816 casos registrados ao longo de 2023, o que representa o segundo pior registro da série histórica, além de ser o período mais letal.
Neste cenário preocupante, o Distrito Federal desponta como a unidade da federação com a maior incidência da doença, com alarmantes 2.922,2 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais também figura no topo do ranking em números absolutos, contabilizando 246.399 casos prováveis da doença. Outros estados como São Paulo, Acre e Paraná também apresentam números significativos, evidenciando a abrangência nacional desse problema de saúde pública.
Diante desse contexto alarmante, o Ministério da Saúde tem agido proativamente na distribuição das vacinas contra a dengue para os municípios selecionados. A imunização, que teve início no começo de fevereiro, visa proteger crianças de 10 e 11 anos, seguindo critérios da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
No Acre, medidas específicas têm sido adotadas para combater a propagação da dengue. O Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie) anunciou um horário diferenciado para atender pais e responsáveis que desejam levar as crianças para se proteger contra as formas graves da doença. Com a expectativa de vacinar inicialmente 17.810 jovens nessa faixa etária do público-alvo em 11 municípios, a iniciativa busca conter o avanço dessa enfermidade.
A conscientização sobre a importância da vacinação é fundamental nesse contexto, e os esforços conjuntos entre governo, instituições e população são essenciais para proteger a saúde coletiva e combater a propagação da dengue em todo o país.
