POLÍTICA
Bolsonaro faz exames e pode passar por nova cirurgia no abdômen
O ex-presidente Jair Bolsonaro passa por exames de rotina na manhã desta quarta-feira (28), em um hospital particular em São Paulo. A informação foi confirmada em uma postagem feita pelo advogado do ex-chefe do Executivo, Fabio Wajngarten. O texto também afirma que Bolsonaro vai se consultar com um cirurgião para discutir “necessidade de realização de nova cirurgia de correção de hérnia abdominal decorrente da facada de 2018”. A ida ao hospital acontece um dia depois do ex-presidente ter sido ouvido pela Polícia Federal (PF) sobre incidente com baleia no litoral de SP.
Desde o episódio da facada, Bolsonaro precisou passar por vários procedimentos. Entre os procedimentos realizados, estão a retirada da bolsa de colostomia e a correção de uma hérnia na incisão da operação.
No dia 21 de fevereiro, a Justiça Federal acatou o pedido da DPU (Defensoria Pública da União) e determinou que Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado a faca contra Bolsonaro retornasse a Minas Gerais. Adélio estava detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) desde 2018. O preso foi transferido para receber tratamento ambulatorial ou internação em leito hospitalar no estado, conforme determinação judicial.
Reabertura do caso
A Polícia Federal reabriu em outubro do ano passado as investigações sobre a facada que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu. Na época, a corporação trabalhava com a hipótese de haver um mandante para o crime. O caso ocorreu em setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral do primeiro turno.
De acordo com fontes ouvidas pelo R7 na corporação, o delegado que conduz o caso, Martín Bottaro Purper, da Diretoria de Inteligência Policial, decidiu-se pelo novo depoimento para avaliar se elementos diferentes podem resultar em outra linha de investigação.
A intenção era saber se havia alguém por trás do atentado. Para isso, seria necessário obter autorização da Justiça Federal. Bottaro assumiu o caso no começo de 2023. Em outras duas investigações, a PF concluiu que Adélio agiu sozinho.