CIDADES
Desbarrancamento na cabeceira da ponte do rio Tarauacá gera preocupação na região do Juruá
A situação na BR-364, na cabeceira da ponte sobre o rio Tarauacá, no bairro Corcovado, em Tarauacá, interior do Acre, tornou-se preocupante nesta quarta-feira, 6. Moradores relatam que a margem direita da cabeceira já está interditada devido ao desbarrancamento, colocando em risco a segurança dos motoristas que transitam pela região.
Imagens mostram a gravidade do problema, que já é conhecido pelas autoridades e, segundo relatos, seria resultado de um erro de projeto. Agora, a margem esquerda do mesmo trecho também começou a desbarrancar, o que ameaça todo o acesso à ponte caso a situação não seja resolvida prontamente.
Diogo Leite, morador da região, expressou sua preocupação com a possibilidade de interdição da ponte e suas consequências para a região do Juruá. “Já desmoronou um lado, todo mundo vê, sabe, mas ninguém arruma. O problema já tem mais de 4 anos. Agora, com a vazante do rio, aconteceu o que era previsto, o problema se agravou. Se essa ponte ficar interditada, tudo para, o Juruá vai ficar sem abastecimento de comida, combustível, tudo”, alertou.
O superintendente do DNIT no Acre, Ricardo Araújo, revelou que uma equipe foi prontamente enviada ao local assim que receberam a notícia do desmoronamento. Segundo ele, as equipes já estão trabalhando no trecho e se preparando para agir. A estratégia planejada é realizar um escoramento utilizando pedras ou pranchões. Araújo também destacou que a área em questão ficou alagada na semana passada e, com a diminuição do nível do rio, ocorreu o deslizamento.
Vale ressaltar que é nesse trecho que está previsto o prolongamento de 70 metros da ponte, uma obra que já está em andamento. O superintendente afirmou que estão fazendo todos os esforços para evitar a interrupção do trânsito e acredita que isso não ocorrerá em nenhum momento. Durante a execução do projeto de prolongamento, que tem um investimento de R$ 11 milhões, será criado um acesso lateral exatamente nesse ponto. Araújo explicou que o início da obra foi retardado devido à cheia do rio.