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Pastor acusado de perseguição na Seme é ‘protegido’ do Bocalom e “manda mais que a secretária”, denunciam servidores

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Após denúncias contra o subsecretário da Secretaria de Educação de Rio Branco e pastor, José Paulo de Paula Machado, por perseguição e humilhação de servidores, desmoralização da secretária Nabiha Bestene e a suposição de que a gestão passada enterrou uma cabeça de burro na antiga sede da Seme, mais servidores se manifestaram e procuraram a equipe de reportagem do Na Hora da Notícia.

De acordo com as novas denúncias, o desserviço de Paulo Machado tem afetado diretamente as crianças atendidas pela Seme, através das parcerias com outras instituições. As parcerias, que existem há quase três décadas, atendem centenas de crianças em bairros de Rio Branco onde as escolas da Seme não chegam.

O motivo das perseguições, segundo as denúncias, seria o interesse de Paulo Machado em inserir, no convênio, duas instituições de responsabilidade do seu grupo político, através da “sua igreja”. O que Paulo Machado não contava é que as duas indicações foram desclassificadas pelo Conselho de Educação e Vigilância Sanitária por não apresentarem as condições necessárias para entrar no convênio. Com isso, Paulo e sua equipe teriam iniciado um trabalho de tentar desclassificar outras instituições de forma suja e imoral, fazendo com que uma instituição que atendia crianças do Quixadá saísse do convênio, prejudicando a população.

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“Eu nunca vi um subsecretário mandar mais do que a própria secretária. Esse homem é imoral. Até as freiras, que já possuem um trabalho de mais de 30 anos em parceria com o município, estão sofrendo com as coisas que ele faz. Estamos adoecendo. Ele não tem capacidade nenhuma de administração, não é pedagogo, não é da área. A vida dele é infernizar quem é católico ou não é do seu grupo religioso. Só fica atrás de ‘queimar o trabalho’ das pessoas para beneficiar seu grupo”, relatou um dos denunciantes.

A reportagem também conversou com mais pessoas dentro da Secretaria Municipal de Educação, que relataram que Paulo Machado é uma espécie de “protegido” do prefeito Tião Bocalom e tem carta branca dentro da Seme. Em outras palavras, Bocalom teria total conhecimento do que vem acontecendo na Seme, mas acredita somente em seu “protegido”, deixando de lado todo o trabalho que já vem dando certo há décadas. Por medo de mais perseguição, nenhum denunciante quis se identificar.

O NHN deixa aberto o espaço para que o subsecretário e/ou o prefeito Tião Bocalom se manifestem sobre as denúncias.

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