Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

ESPORTES

Advogada de vítima se diz “indignada” e afirma que recorrerá de liberdade provisória de Daniel Alves

Publicado em

A advogada Ester García, que representa a vítima de Daniel Alves, condenado a quatro anos e meio por estupro na Espanha, afirmou em entrevista à rádio catalã RAC 1 nesta quarta-feira, 20, que irá recorrer da decisão da justiça espanhola de conceder liberdade provisória ao jogador.

“Está sendo feita justiça para os ricos”, afirmou ela à rádio. A advogada também relatou que está “surpresa e indignada” com a decisão. A sentença foi publicada nesta quarta, pela 21ª Seção do Tribunal de Justiça de Barcelona.

Continua depois da publicidade

Para esperar a decisão do recurso de sentença que o condenou pelo estupro de uma jovem, de 23 anos, Alves deverá cumprir algumas determinações estipuladas pela Corte. Uma delas é o pagamento de fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões).

Além da fiança, os magistrados determinaram a entrega dos dois passaportes do ex-jogador  – espanhol e brasileiro –, para impedi-lo de fugir do país, e o comparecimento semanal dele ao Tribunal.

Continua depois da publicidade

A vítima ainda deve ser comunicada da liberdade dele. Alves também deve manter distância de um raio de mil metros da casa da jovem, de seu local de trabalho e de qualquer outro lugar que ela frequente.

Pedido na Justiça

A liberdade provisória do atleta foi pedida por sua defesa, em uma audiência realizada nesta terça-feira, 19, alegando que ele já cumpriu um quarto da pena, e por isso, teria direito de aguardar o resultado do recurso da pena fora das grades. Antes disso, cinco pedidos dele haviam sido negados.

Continua depois da publicidade

Uma de suas advogadas, Inés Guardiola, já havia proposto aos magistrados medidas alternativas à prisão, incluindo uma fiança de 50 mil euros (R$ 273 mil), a retirada dos passaportes, opção que a defesa havia oferecido anteriormente, e a apresentação do ex-jogador em um juizado semanal ou diariamente.

Dos três magistrados, um deles votou contra a manutenção da situação de prisão preventiva de Alves. Já o Ministério Público se manifestou contrário à medida, sob o argumento de que o atleta tem condições financeiras para fugir. No entanto, a defesa dele reiterou que ele tem domicílio em Barcelona.

Continua depois da publicidade

A acusação, liderada pela advogada Ester García, também é contra a liberdade provisória do ex-jogador e alegando o risco de fuga, com o mesmo argumento da promotoria.

Após a condenação, todas as partes recorreram da sentença. A defesa dele pede pela absolvição, enquanto o Ministério Público e os advogados da vítima pedem que ele seja condenado a cumprir a pena máxima, de 12 anos.

Antes do julgamento a defesa chegou a depositar na conta do tribunal o montante de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) para que fosse entregue à vítima – “independentemente do resultado do processo”. A quantia foi doada pela família de Neymar ao ex-jogador,  e ajudou a atenuar a pena, que é considerada mínima nesse caso.

Continua depois da publicidade

 

Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement