Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

CIDADES

Em Brasiléia, escola quebra acordo, não mantém mediadora de criança com TEA e mãe leva o caso para o MPAC

Publicado em

A mãe de Diego Hernãn Rodrigues, de 6 anos, a senhora Mônica Freire Barbosa Rodrigues, procurou o Ministério Público do Acre (MPAC), após um acordo feito entre a gestão e escolar e ela foi quebrado.

Segundo a mãe, o filho estudava na escola municipal Os Pastorinhos, localizada no município de Brasiléia, interior do Acre, lá era acompanhado por uma mediadora e na mudança de instituição, por ter que cursar o 1º ano do ensino fundamental, ficou acordado com a gestão que a mediadora o acompanharia na nova escola Socorro Frota.

Ocorre que por algum motivo a antiga mediadora não foi e outra a substituiu. Porém, a criança não se adaptou, teve crise de choro e não consegue criar vínculo com a atual profissional, o que preocupa a mãe em relação ao desenvolvimento escolar do filho.

Continua depois da publicidade

Orientada pelo MPAC a procurar a secretaria de educação, Mônica foi ao órgão onde quem a atendeu disse que isso não era motivo suficiente para que seja feita a troca de mediadora e falou ainda que poderia procurar o MPAC que não daria em nada.

Ao MPAC, a mãe declarou que se a secretaria quiser pode fazer com que a mediadora antiga volte a acompanhar seu filho, devido laços afetivos.

A reportagem entrou em contato com a direção da atual escola que disse não saber do que se trata e que, por tal motivo, não se manifestaria. A equipe procurou também a presidente da Associação Família Azul do Acre, Heloneida da Gama, que informou ainda que não há uma lei que garanta que um mediador acompanhe a criança por anos consecutivos, há uma lei que ampara para que se tenha a profissional.

A advogada Marília Gabriela conversou com o NHN e confirmou não haver lei que garanta que a criança seja acompanhada por um mesmo mediador durante os anos de escola. A profissional destacou ainda que “especialistas tentam trabalhar a criança para conviver diferentes meios e com outras pessoas e fazer isso é retroceder no tratamento de ‘independência’ da criança”.

Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress