PMAC emite nota vaga sobre lutas amadoras sem regras no Acre

A prática de lutas amadoras, sem a devida proteção e fiscalização, tem gerado debates sobre sua legalidade e segurança. Recentemente, imagens de um evento no bairro Jorge Lavocat, em Rio Branco, viralizaram nas redes sociais, mostrando dois jovens trocando socos usando apenas luvas de boxe, sem qualquer outro equipamento de segurança.

Esse fenômeno, conhecido como UFC de Rua ou UFC de Favela, tem ganhado popularidade em várias cidades do Brasil, atraindo um grande público para os chamados “espetáculos de pancadaria”, que carecem de regras estabelecidas e estrutura médica para os lutadores.

Diante da repercussão, questionamentos surgiram sobre a legalidade dessas atividades e se haverá fiscalização por parte das autoridades. Foi buscado esclarecimentos com a Polícia Militar do Acre (PMAC) sobre a organização desses eventos pela população e se haverá medidas para coibir tais práticas.

O capitão Souza Júnior, em resposta à solicitação do jornal, afirmou que a PMAC está atenta à situação e focada em produzir conhecimentos para subsidiar o comando regional no combate a atos ilegais que comprometam a ordem pública. No entanto, não esclareceu claramente se a corporação considera tais eventos ilegais ou se novas lutas semelhantes serão proibidas.

No episódio do fim de semana, um dos participantes foi nocauteado durante a luta e precisou ser carregado para fora do local. Posteriormente, ele tranquilizou os fãs ao afirmar que estava bem e prometeu um resultado mais favorável na revanche. “Na próxima vez, será mais complicado para ele”, garantiu o lutador.