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POLÍTICA

Protestos em Budapeste exigem renúncia do líder que hospedou Bolsonaro

Publicado em

O líder da extrema direita e primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, viu-se envolvido em escândalos de corrupção e acusações de interferência no Judiciário, o que levou milhares de húngaros a pedirem sua renúncia em protestos realizados na noite de terça-feira (26) em Budapeste.

Os protestos foram desencadeados após um ex-aliado divulgar áudios de conversas entre os conselheiros mais próximos de Orbán, sugerindo manipulações em acusações judiciais e no Ministério Público, levantando suspeitas sobre possíveis interferências do governo na Justiça.

Vale ressaltar que Orbán abrigou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro na Embaixada da Hungria em Brasília, após este ser alvo de uma operação da Polícia Federal. Orbán é admirado pelos bolsonaristas por sua forma de controlar o Judiciário, Parlamento, imprensa e restringir a sociedade civil. Bolsonaro chegou a chamar Orbán de seu “irmão” e estabeleceu relações entre os dois países.

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Durante o protesto em Budapeste, os manifestantes exigiram a renúncia de Orbán com gritos de “renuncie”. Muitos participantes carregavam tochas enquanto marchavam.

A crise política se intensifica para Orbán, com dois de seus principais aliados já tendo renunciado anteriormente. A recente divulgação dos áudios por Peter Magyar, ex-marido da ex-ministra da Justiça Judit Varga, expôs tentativas do governo de influenciar procuradores em casos envolvendo aliados do primeiro-ministro.

Em meio aos protestos, Magyar não escondeu suas intenções políticas e declarou: “Viemos dizer para aquelas pessoas no poder que estamos fartos”, demonstrando a insatisfação popular com as práticas do governo húngaro.

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