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POLÍCIA

“Meteu a mão na minha cara”, diz médica grávida agredida por paciente

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Em pleno serviço, uma médica gestante foi agredida por uma paciente na rede pública de saúde do Distrito Federal, nesta quarta-feira (27/3). A mulher bateu na profissional de saúde dentro do consultório. O caso foi registrado na Polícia Civil (PCDF).

“Entrou batendo a porta do consultório, pegou a cadeira, colocou na minha frente. Eu disse, ‘senhora, tem de manter distância pelo protocolo de Covid. Ela veio, meteu a mão na minha cara e gritei por socorro”, desabafou a médica, em conversa com o Sindicato dos Médicos (SindMédico-DF).

O sindicato decidiu preservar a identidade da médica. A profissional grávida passou por exame no Instituto Médico Legal (IML). A equipe da unidade de saúde precisou intervir para acabar com as agressões. A médica ficou muito abalada com o ataque e está de repouso em casa.

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“Ela disse para a paciente que estava gestante. A mesa estava um pouco afastada porque ela temia pegar Covid e a paciente teria começado a gritar e agredí-la”, contou o presidente do SindMédico, Guttemberg Fialho.

Falta de segurança

Pelo diagnóstico de Fialho, o episódio deixa mais uma vez evidente a falta de segurança na rede pública de saúde. O sindicato se colocou à disposição da médica para prestar apoio, com toda assistência jurídica. Caso a médica deseje, a instituição ingressará com uma ação de reparação de danos morais.

“Essa agressão é o resultado do excesso de demanda e insuficiência de pessoal. Isso só gera insatisfação, violência contra os profissionais e deixa a população desesperada. É a precarização da relação entre médico e paciente, por péssimas condições de trabalho, falta de profissionais e péssimas condições de segurança”, alertou.

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