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POLÍCIA

Detentos acreanos fugitivos de Mossoró planejaram fuga meticulosamente, segundo investigação

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A fuga dos detentos acreanos Rogério da Silva Mendonça, 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, da Penitenciária Nacional de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em 14 de fevereiro deste ano, foi resultado de um planejamento meticuloso que durou aproximadamente um mês. As autoridades de segurança continuam em busca dos fugitivos, que ainda estão foragidos.

Durante o período que antecedeu a fuga, os detentos conseguiram evitar revistas em suas celas por cerca de 30 dias, o que levanta suspeitas sobre a falta de procedimentos de segurança dentro da penitenciária. A ausência das inspeções diárias, que são consideradas padrão, está sendo investigada pela corregedoria da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). A conduta de pelo menos 10 policiais federais penais está sob escrutínio em uma investigação preliminar sumária (IPS), incluindo chefes de segurança, chefes de plantão, servidores das torres de observação e o diretor da unidade. Além disso, outros servidores receberam Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) por não cumprir adequadamente os procedimentos.

Após 48 dias desde a fuga, em 1° de abril, a Força Nacional encerrou sua participação nas buscas pelos fugitivos. A partir da última sexta-feira, 29 de março, o Ministério da Justiça e Segurança Pública optou por não renovar o envolvimento das equipes na operação. Agora, os esforços estão concentrados nos trabalhos de inteligência conduzidos pela Polícia Federal em parceria com a Senappen.

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