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Acre e outras regiões do Brasil enfrentam aumento na tendência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

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Enquanto a maior parte do país comemora uma sinalização de queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o Acre destaca-se como uma das 13 unidades da federação que enfrentam um cenário desafiador para as próximas semanas.

De acordo com o Boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz, o Acre tem mais de 90% de chance de ver um aumento nos casos nas próximas seis semanas. Essa tendência contrasta com as reduções observadas no Centro-Sul do país, bem como com a estabilização ou declínio do crescimento em alguns estados das regiões Norte e Nordeste.

O impacto da SRAG por Covid-19 é especialmente significativo em crianças com até dois anos de idade e na população acima de 65 anos. Quanto à mortalidade, a taxa permanece mais elevada entre os idosos, com a Covid-19 predominante.

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Além disso, houve um aumento na circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), levando a um aumento na incidência de SRAG em crianças, superando os casos relacionados à Covid-19 nessa faixa etária. Em resposta a esse cenário, o coordenador do Boletim InfoGripe, Marcelo Gomes, destaca a recente aprovação pela Anvisa da vacina da Pfizer em gestantes como uma medida crucial para proteger os bebês contra o VSR.

Marcelo Gomes enfatiza que a vacina pode contribuir significativamente para a redução das internações, que têm um impacto considerável em crianças com até dois anos. Ele ressalta: “A proteção das gestantes é fundamental para proteger nossos bebês, que são os mais afetados pelas internações causadas por esses vírus. Esperamos que essa prática se torne rotineira, pois sem dúvida alguma pode fazer uma grande diferença daqui para frente”.

A situação regional revelada pela Fiocruz aponta que 13 unidades da federação registraram crescimento na tendência de longo prazo da SRAG. Além disso, há indícios de queda nos casos de SRAG por Covid-19 nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul. No entanto, há um aumento dos casos de SRAG por influenza A (gripe) e VSR em alguns estados do Nordeste, Sudeste e Sul; além do início da redução dos casos positivos para rinovírus na maioria dos estados brasileiros.

Em relação às capitais, 16 delas apresentam indícios de crescimento nos casos de SRAG. Brasília (DF), Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e Vitória (ES) estão entre as capitais que enfrentam esse desafio.

Esses dados ressaltam a importância contínua das medidas preventivas e da vigilância constante diante das complexidades apresentadas pela SRAG e outras síndromes respiratórias.

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