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RIO BRANCO
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POLÍCIA

Secretaria perde controle da Segurança Pública no 2º Distrito de Rio Branco e facção ameaça até terceirizados

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Funcionários de uma empresa terceirizada pela Prefeitura de Rio Branco, através do Programa Asfalto Rio Branco, foram assaltados dentro do canteiro de obras, na tarde desta segunda-feira (8), na Rua das Palmeiras, no bairro Belo Jardim 2, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo uma denúncia de moradores e funcionários que chegou ao Na Hora da Notícia, três criminosos da facção Bonde dos 13 foram até o canteiro de obras no bairro Belo Jardim 2 e renderam todos os funcionários que estavam prestando serviços no local.

Pelo menos seis celulares e várias carteiras foram roubadas dos trabalhadores. Para terem os objetos devolvidos, os funcionários ainda teriam que pagar uma quantia em dinheiro.

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Assista ao vídeo:

A humilhação imposta pela organização criminosa não parou por aí. O líder que é conhecido como o “frente do bairro” teria dito ainda que para a empresa poder funcionar e trabalhar no local para asfaltar as ruas do bairro Belo Jardim 2, teria que pagar propina para o B13, que duraria até o término das obras no bairro, se não, os trabalhadores poderiam ser assaltados a todo momento ou até mesmo mortos pelos faccionados.

Com o clima de terror e medo imposto pelo Bonde dos 13, vários funcionários já não foram trabalhar há cerca de 2 dias, podendo comprometer o cronograma de execução das obras na região. Os trabalhadores ainda disseram que pedem ajuda e socorro à Secretaria de Estado de Segurança Pública, que deixou de atuar naquela área por muito tempo, e só aparecem quando ocorrem mortes.

Uma comerciante, que não quis se identificar, disse à reportagem que, num dia, a facção Bonde dos 13 chega cobrando a “mensalidade” e exige o pagamento até o dia 5 de cada mês, se não a comerciante tem o estabelecimento assaltado ou a proprietária pode ser morta. Porém, no outro dia, aparecem membros do Comando Vermelho dizendo que a comerciante não precisa pagar nada, e eles somente picham siglas no nome da facção anterior. “Depois de tudo isso, no dia seguinte, o pessoal do Bonde dos 13, diz que o prazo é até o dia 5 e não tem desculpa, já ameaçando mostrando armas”, disse a comerciante.

A mulher ainda relatou que não sabe nem qual facção “manda” de verdade a região, mas destacou que a polícia não oferece proteção nenhuma. “Até os aposentados são assaltados e tem até a comida roubada das casas”, finalizou a mulher, extremamente revoltada.

O que sobrou na região é justamente o abandono, o desespero e o medo dos moradores de saírem de casa e serem vítimas de tentativa de homicídio e homicídio.

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