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RIO BRANCO
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GERAL

Vacinação contra a dengue enfrenta resistência e alcança número reduzido de adolescentes

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A campanha de vacinação contra a dengue promovida pela secretaria municipal de saúde de Rio Branco – SEMSA no último sábado (13) teve um alcance limitado, com apenas 300 adolescentes de 10 a 16 anos imunizados nas 10 unidades de saúde da capital designadas para a aplicação das vacinas. Esse número é considerado aquém do esperado.

Durante a abertura oficial do Dia D na URAP Cláudia Vitorino (Taquari), a diretora de vigilância e saúde do município, Socorro Martins, abordou a notável resistência à vacinação, atribuindo parte dela a um movimento anti-vacina que parece ter sido intensificado pela pandemia. Ela ressaltou a diferença positiva que a vacinação contra a COVID-19 fez na redução do número de óbitos, destacando também a segurança da vacina contra a dengue. Martins enfatizou que apesar de ter sido recentemente incluída no Sistema Único de Saúde – SUS, essa vacina já é administrada há anos em clínicas particulares com um custo médio de R$ 400, e agora está sendo oferecida gratuitamente. Ela expressou preocupação com o impacto desse movimento anti-vacina não apenas na campanha contra a dengue, mas também na resistência geral às demais vacinas.

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A SEMSA tem como objetivo aplicar as duas mil unidades de vacina disponíveis em todas as unidades de saúde até o final de abril, quando os produtos biológicos vencem. Devido a isso, é provável que a faixa etária do público alvo seja ampliada, visto que atualmente se destina aos jovens entre 10 e 16 anos.

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