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GERAL

Mãe vê racismo e diz que se sentiu “um lixo” por prisão de professor

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Mãe de Clayton Ferreira Gomes dos Santos, professor negro de 40 anos que ficou dois dias preso acusado de cometer um crime a 200 km de onde estava, a aposentada Jacira Monteiro dos Santos, 67, conta que o racismo faz parte da vida do filho desde a infância na Vila Liviero, na periferia da zona sul paulistana.

Segundo ela, não foram poucas as situações em que a cor da pele foi determinante para que tratassem Clayton de forma diferente dos demais, seja em relacionamentos afetivos, no transporte público ou como suspeito de algo que não cometeu, como ocorreu nesta semana.

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“Eu me senti um lixo. Se fosse um branco, eles não teriam algemado. Meu filho é preto, pobre e somos honestos”, afirma Jacira ao Metrópoles.

Ela lembra do dia em que estava com o filho em um supermercado e foi abordada por um segurança. O motivo seria o fato de terem aberto a embalagem de um doce antes de passar pelo caixa, onde fariam o pagamento. Jacira se revoltou e questionou o funcionário destacado para abordá-los.

“Por que só pegou meu filho? Por que é preto? Porque tinha acabado de passar um branco comendo doce e a câmera não pegou”, diz.

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