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Ex-Corinthians, Jô paga pensão alimentícia e deixa cadeia no interior de SP
O atacante Jô, preso pouco antes de entrar em campo pela Série B por não pagar pensão alimentícia, foi solto na tarde desta terça-feira, 7, em Campinas, no interior de São Paulo. Ele deixou a cadeia após o valor ser quitado e a Justiça da Bahia, onde o processo tramita, expedir alvará de soltura, confirmou a defesa.
Atualmente atuando pelo Amazonas, o jogador de 37 anos, com passagens pelo Corinthians, Atlético-MG e Seleção Brasileira, foi detido na noite da segunda-feira, 6. Jô estava entre os relacionados para a partida contra a Ponte Preta, pela segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
A advogada Rafaela Mendonça de Souza Araújo, defensora de Jô no caso, confirmou a quitação do débito e afirmou que havia ‘divergência nos valores, mas que foram solucionados’. “Se existir alguma pendência ainda, seria uma diferença bem menor do que está sendo cobrado”, disse a profissional, antes da soltura.
Um dirigente do Amazonas acompanhou Jô na saída da cadeia, em Campinas, para acompanhar o atacante de volta a Manaus. O restante do elenco retornou logo após o jogo, na madrugada, após derrota por 3 a 0 para a Ponte Preta.
O processo contra Jô tramita em segredo de Justiça na Bahia, uma vez que envolve uma pessoa menor de 18 anos. O Tribunal de Justiça da Bahia afirmou, em nota, que as informações sobre o caso ‘não podem ser disponibilizadas’.
Prisão de Jô
Na noite da segunda-feira, uma equipe da Polícia Civil esperava pela delegação do Amazonas na porta do Majestoso, estádio da Ponte Preta, pela terceira rodada da Série B, mas Jô não estava junto com o elenco. Segundo a Polícia Militar, ele foi preso em outro local, não informado.
O mandado de prisão foi expedido em 22 de abril, na cidade de Itagibá (BA), e por isso, ele era considerado ‘procurado’, conforme o boletim de ocorrência. O prazo para o pagamento da pensão alimentícia teria vencido em 19 de abril.
Ainda conforme o registro, Jô foi localizado depois que um dirigente do Amazonas falou com ele e pediu que o atacante indicasse onde estava. Em seguida, ele foi levado ao 10º Distrito Policial de Campinas, que fica próximo ao Majestoso, segundo confirmou o Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep) ao Terra.
Jô teria afirmado à polícia que “não estava ciente do mandado de prisão, mas que tinha conhecimento do processo em tramitação”. O atacante passou a noite na cadeia anexa ao 2º DP de Campinas.
“O Amazonas está dando toda assistência necessária para o atleta. Estamos aguardando as informações do nosso Departamento Jurídico para poder esclarecer para vocês jornalistas e nossos torcedores”, disse o presidente do Amazonas FC, Weslley Couto.