POLÍCIA
Caso amoroso seria motivo de assédio moral de diretor do Iapen contra policiais penais do Acre
Após a publicação da matéria sobre uma Nota de Repúdio divulgada pela Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (ASSPEN), onde o atual diretor do Instituto de Administração Penitenciária, Alexandre Nascimento, é acusado de assédio moral contra policiais penais, várias pessoas do Iapen procuraram a redação do Na Hora da Notícia. O objetivo era relatar a razão dos assédios e ameaças sofridas, não apenas pelos policiais penais do presídio, mas também pelos servidores em geral e pelos policiais penais que trabalham na sede do órgão.
Segundo as denúncias, um suposto caso amoroso seria o real motivo para os assédios. A esposa do então diretor teria descoberto a traição e ido ao órgão tirar satisfação.
Ainda de acordo com a denúncia, a suposta amante seria filha de uma policial penal que também trabalha no Iapen. Seu pai também seria servidor da casa, ambos com cargos comissionados, e a mãe como policial penal.
No áudio enviado à redação do NHN, um policial penal diz que tudo começou após essa possível traição, quando a suposta amante foi humilhada pela esposa do diretor. “A conversa que chegou, da fofoca, é que a esposa do diretor descobriu que ele tinha um caso com a filha de uma servidora, ‘uma novinha’, que ela tinha fotos e vídeos da traição, imprimiu e foi até a sede do órgão e começou a colar nas paredes. Em seguida, ela foi até o gabinete dele e pegou a menina, que trabalha com ele. Dizem que ela montou na menina e deu uma surra nela”, disse o policial penal em seu áudio.
De acordo com a denúncia, quem interveio na briga foi a própria mãe da “novinha”, que é policial penal. Ela afirmou que iria à delegacia registrar um boletim de ocorrência contra a esposa do diretor, mas foi impedida, sob ameaça de ter seu marido e sua filha exonerados, já que “teria o rabo preso com o diretor”.
“Esse assunto é o que mais se fala pelos corredores, mas não temos nada a ver com isso. Sabemos que isso dá demissão e corregedoria, mas ele ficou louco e ameaçou todo mundo”, disse o denunciante, que por motivos óbvios, não terá sua identidade revelada.
A reportagem procurou a assessoria de comunicação do Iapen, que informou que não iria se manifestar sobre o assunto.