GERAL
Cármen Lúcia toma posse no TSE com a presença de Lula nesta 2ª (3/6)
A ministra Cármen Lúcia toma posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta segunda-feira (3/6), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No total, 350 pessoas foram convidadas para a cerimônia, que ocorrerá na sede da Corte Eleitoral, em Brasília, às 19h. Na mesma ocasião, o ministro Nunes Marques será empossado vice-presidente da Casa.
Além de Lula, estão confirmados para a compor a mesa no evento os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso; do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD); e da Câmara, Arthur Lira (PP).
A eleição de Cármen Lúcia e do ministro Nunes Marques ocorreu em 7 de maio, durante sessão plenária do TSE. Eles serão responsáveis por conduzir as eleições municipais de 2024.
A ministra assume a gestão da Corte no lugar de Alexandre de Moraes, que ocupou o cargo por dois anos. Esta é a segunda vez que Cármen Lúcia ocupa o posto. Em 2012, ela foi a primeira mulher a presidir o TSE.
Eleições 2024
Cármen Lúcia vai conduzir as eleições municipais deste ano. Estima-se que, em 6 de outubro, mais de 154 milhões de eleitores compareçam às urnas eletrônicas no país para escolher os novos representantes dos cargos de prefeito e vereador.
Natural de Montes Claros (MG), Cármen Lúcia é formada em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) e fez mestrado em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A magistrada também atuou como professora titular de Direito Constitucional da PUC-MG, como advogada e procuradora do estado de Minas Gerais. Cármen Lúcia faz parte do Supremo Tribunal Federal (STF) há 16 anos.
Troca de gestão
A ministra sucederá Moraes, que tomou posse como presidente do TSE em agosto de 2022, mandato marcado pela condução das Eleições Gerais de 2022 e por ações de combate à desinformação e disseminação de conteúdos falsos no pleito.
Cármen Lúcia ocupa a função de vice desde maio do ano passado. O plenário do TSE elegeu a ministra para ocupar o cargo em razão do término do mandato do ministro Ricardo Lewandowski na Corte Eleitoral.
O TSE é composto por sete ministros titulares. Desse total, três são provenientes do Supremo Tribunal Federal (STF), dois vêm do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois são juristas advindos da advocacia.