Acusado de estupro e indução ao aborto será transferido para o presídio de Cruzeiro do Sul

O funcionário público Sérgio Souza, conhecido como Lola, está no centro de um escândalo que abalou a comunidade do Acre. Preso na delegacia de Porto Walter e agora aguardando transferência para o presídio Manoel Nery, em Cruzeiro do Sul, Lola enfrenta acusações graves de estupro contra uma garota de 13 anos, seguido de indução ao aborto. A transferência iminente levanta questões sobre a justiça e a proteção das vítimas de crimes tão hediondos.

A prisão de Lola foi realizada pela Polícia Civil após um mandado expedido pela Vara da Infância e da Juventude de Cruzeiro do Sul. As acusações de estupro de vulnerável contra a adolescente de 13 anos, que resultou em gravidez e aborto provocado por terceiros, revelam um ato de extrema crueldade e abuso de poder por parte do acusado.

Segundo relatos à Polícia, a adolescente iniciou relações sexuais com o autor no início deste ano e, ao suspeitar da gravidez, compartilhou suas preocupações com ele. Em vez de buscar ajuda ou apoio, o acusado optou por induzir a jovem a realizar um aborto, visando evitar escândalos em sua vida pública. A manipulação e a falta de consideração pela vida e bem-estar da adolescente são chocantes e repugnantes.

O delegado José Obetânio enfatizou a falta de autonomia e compreensão da vítima no processo, ressaltando a influência prejudicial exercida pelo acusado. A justiça autorizou a exumação do natimorto para a realização de exame de DNA, buscando comprovar a paternidade da criança abortada. A trágica descoberta do corpo do natimorto, encontrado por populares e posteriormente enterrado, revela a dimensão da tragédia e da desumanidade desse ato.

O caso de Sérgio Souza, o Lola, é um lembrete sombrio das consequências devastadoras do abuso e da exploração, especialmente quando direcionados a menores de idade. A busca por justiça e proteção das vítimas deve ser prioridade em casos tão sensíveis e impactantes como este.