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GERAL

Conheça a nova Carteira de Identidade Nacional, substituta do RG

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Desde janeiro de 2024, os Estados brasileiros passaram a emitir a CIN (Carteira de Identidade Nacional) para substituir o RG (Registro Geral). Com o novo documento, o RG deixa de ser parte do documento de identificação, estabelecendo o CPF (Cadastro de Pessoa Física) como o único número de identificação para cada brasileiro.

Antes, o prazo para que os Estados começassem a emitir o novo documento era em 6 de novembro de 2023. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou o prazo para os Estados se adequarem ao novo padrão até 11 de janeiro de 2024.

De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação, cerca de 8 milhões de cidadãos já estão com a nova versão da identidade.

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Os cidadãos não são obrigados a trocar de documento até 28 de fevereiro de 2032, quando o padrão antigo, o RG, perde a validade. A 1ª via e a renovação do documento são gratuitas, mas quem precisar de uma 2ª via deverá pagar uma taxa estipulada por cada Estado.

Sem o número do Registro Geral, a nova carteira tem um QR Code que permite verificar sua autenticidade e saber se foi furtada ou extraviada, por meio de um smartphone.

O Poder360 preparou um infográfico que mostra como é o novo documento de identidade. Veja abaixo:

Leia abaixo as informações que constarão na nova Carteira de Identidade Nacional:

• nome;

• nome social;

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• número do CPF;

• data de nascimento;

• local de nascimento;

• sexo;

• nacionalidade;

• data de validade do documento;

• filiação (nome do pai e da mãe do cidadão);

• órgão responsável por emitir o documento;

• local de expedição do documento;

data de emissão do documento; e
nome, assinatura e cargo do responsável por expedir o documento.

Em maio de 2023, o governo federal havia decidido que acabaria com os campos referentes ao sexo e com o nome social. No entanto, voltou atrás, optando por manter ambos os campos.

A identidade também conta com uma foto 3×4 dos 2 lados do documento, que também consta com o QR Code e um código MRZ (Machine Readable Zone), emitido nos passaportes.

O cidadão também tem a possibilidade de inserir informações opcionais no verso da CIN, como:

• tipo sanguíneo e fator Rh;

• condição de doador de órgãos; ou condição específica de saúde.

O modelo do documento será o mesmo em todo o país e terá versão física e digital disponíveis (saiba como obter a nova identidade aqui).

Segundo o governo federal, a troca pela CIN é importante porque o documento possui um padrão nacional e o CPF como número único. Antes, existia as pessoas podiam ter um RG por Estado (a forma como o número do Registro Geral era feita variava em cada Unidade da Federação), agora, com um número único, a possibilidade de fraude é menor.

Dessa forma, os dados das pessoas serão unificados em cadastros do governo, facilitando os processos de identificação. Ao Poder360, o Ministério da Gestão afirmou que a padronização deve permitir com que a administração pública acompanhe “todo o ciclo de vida dos cidadãos”, o que, em tese, poderia resultar em uma oferta de serviços ou benefícios de forma proativa.

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