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POLÍCIA

Suspeitos de planejar sequestro de Sergio Moro são mortos em prisão de SP

Publicado em

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Dois suspeitos de planejar o sequestro do senador Sérgio Moro foram mortos nesta segunda-feira (17), na penitenciária de Presidente Venceslau, interior de São Paulo. A informação foi confirmada à CNN por fontes ligadas à investigação. A suspeita é de que os responsáveis pelas mortes tenham ligação com o PCC.

Os corpos de Janeferson Aparecido Mariano (conhecido como Nefo) e Reginaldo Oliveira Souza (chamado de Rê), foram encontrados no banheiro e no pátio do presídio, respectivamente. Ambos eram réus na Operação Sequaz, que apura um plano de atentado para sequestrar Moro e outras autoridades.

As informações levantadas pela CNN apontam que as mortes aconteceram por volta de 12h30, logo depois da liberação dos presos para o banho de sol. Janeferson foi levado por três presos para o banheiro da unidade, onde foi morto a golpes de faca. Logo depois, Reginaldo também foi capturado e executado no pátio do presídio.

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Após os crimes, os responsáveis se identificaram e se entregaram para a direção do presídio.

Plano de ataque ao senador Sergio Moro

Quando ministro da Justiça, Moro foi o responsável pela transferência de líderes da facção criminosa para penitenciárias federais. A investigação da PF aponta que o PCC tinha olheiros para monitorar a casa do ex-juiz, além de sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), e filhos.

Ainda conforme as autoridades, ao menos dez criminosos se revezavam no monitoramento, que aconteceria também em viagens fora do estado. Para isso, foram alugadas chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços do senador.

Segundo relatos feitos à CNN, forças de inteligência apuravam ameaças contra ele desde janeiro de 2023. Entretanto, aliados de Moro ressaltaram que desde quando foi eleito senador, no ano passado, ele recebia ameaças.

Em fevereiro do ano passado, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), autorizou, a pedido de Moro, o emprego de escolta da Polícia Legislativa em agendas e viagens.

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Na época, Lincoln Gakiya, promotor do Ministério Público de São Paulo responsável por investigar o PCC, tomou ciência do plano e avisou à cúpula da Polícia Federal em Brasília, que designou um delegado para abrir uma investigação.

Segundo a PF, a organização criminosa agia em São Paulo, no Paraná, em Rondônia, no Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Segundo as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea nessas cinco regiões.

Janeferson Aparecido Mariano Gomes, conhecido como Nefo, foi preso em março de 2023. Ele foi apontado como um dos responsáveis pelo plano frustrado de atentado contra o senador Sérgio Moro.

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