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Estilista é acusado de não entregar traje de candidata a rainha mirim no Acre

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O conto de fadas da pequena Manuelle Roque, de 8 anos, que almejava participar do concurso de Rainha Mirim da feira agropecuária Xapuri Rural Show, transformou-se em um pesadelo devido ao descumprimento por parte do estilista Jean Calypso. O profissional, contratado para confeccionar o traje da candidata, não entregou a vestimenta conforme o combinado, deixando a família da garota em desespero.

De acordo com Kécia Nascimento, mãe de Manuelle, e seu esposo Kaíco Roque, vereador no município, Jean Calypso recebeu adiantamentos financeiros e prometeu entregar o traje até o dia 10 de junho. No entanto, o estilista não cumpriu com sua parte no acordo, forçando a família a procurar outro profissional às pressas para garantir a participação da filha no evento.

Kécia relata que, após pagar R$ 620 dos R$ 800 combinados, o estilista solicitou mais R$ 100 para a compra de materiais adicionais. Diante da proximidade da data combinada para a entrega e do montante já adiantado, ela recusou-se a fornecer mais dinheiro. No dia estabelecido para a entrega, ao questionar Jean sobre a localização do ateliê para buscar o traje e finalizar o pagamento restante, foi informada de que ele não havia confeccionado a vestimenta devido à suposta falta de pagamento total.

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Após essa conversa, Jean bloqueou Kécia no WhatsApp e não apenas deixou de entregar o traje como também se recusou a reembolsar o adiantamento feito pelos serviços. Mesmo ao solicitar a devolução do material supostamente adquirido com os valores adiantados, Kécia não obteve resposta do estilista.

Em sua defesa, Jean Calypso afirmou que não entregou o traje porque Kécia não havia quitado integralmente o valor acordado. Ele argumentou que o acordo estabelecido era de que a cliente receberia a vestimenta somente após efetuar o pagamento integral.

Quanto à devolução dos adiantamentos feitos, o estilista declarou que está agindo dentro dos parâmetros legais e que realizará o reembolso dentro de um prazo de 30 a 90 dias.

Além desse caso, uma situação semelhante foi relatada pela estudante Iasmin Pedrosa no ano anterior. Ela afirma ter contratado um traje com Jean Calypso, pago um adiantamento de R$ 1.100 e também não recebeu nem a roupa nem a restituição do valor. O caso foi levado à Delegacia Geral de Polícia de Xapuri e registrado como Estelionato.

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