Alerta da OMS: Aumento de falsificações do Ozempic preocupa autoridades de saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um novo alerta sobre o crescente aumento de falsificações de medicamentos contendo semaglutida, uma substância essencial para o tratamento do diabetes tipo 2 e também utilizado para auxiliar na perda de peso, como é o caso do princípio ativo do Ozempic, uma caneta de aplicação subcutânea para controle do apetite.

O alerta abrange a identificação de três lotes falsificados do Ozempic no Brasil, Reino Unido, Irlanda do Norte e nos Estados Unidos, em diferentes períodos de 2023. O Sistema Global de Vigilância e Monitorização da OMS tem registrado um aumento significativo de relatos sobre produtos falsificados contendo semaglutida em diversas regiões geográficas desde o ano de 2022.

A OMS ressalta que a demanda por esses medicamentos tem crescido, resultando em um aumento paralelo de casos de falsificação. A utilização de produtos falsificados pode representar riscos à saúde, podendo desencadear complicações decorrentes de níveis descontrolados de glicose no sangue e peso não gerenciado de forma adequada.

Além disso, a entidade destaca a possibilidade de que ingredientes ativos não declarados estejam presentes nos dispositivos de injeção, o que pode acarretar uma variedade imprevisível de riscos e complicações à saúde dos pacientes.

Como medida de precaução, a OMS orienta os pacientes que utilizam esse tipo de medicação a adotarem algumas medidas de segurança, tais como adquirir o produto somente com receita médica de profissionais devidamente licenciados e evitar fontes desconhecidas ou não verificadas, especialmente aquelas encontradas online.

É recomendado que as pessoas verifiquem cuidadosamente a embalagem e a validade dos medicamentos no momento da compra, seguindo rigorosamente as prescrições médicas. No caso específico das semaglutidas injetáveis, os pacientes devem assegurar o correto armazenamento na geladeira.

A OMS está disponível para receber notificações sobre medicamentos falsificados através do e-mail rapidalert@who.int, reforçando seu compromisso com a segurança e proteção da saúde global.