Sasha Meneghel revela crise de ansiedade e transtornos por conta de exposição: ‘Distúrbio de imagem e bulimia’

Aos 25 anos, Sasha Meneghel já não é mais a pequena que acompanhava a mãe, Xuxa, nas gravações. Casada e diretora criativa da grife de moda Mondepars, a filha do ícone da televisão brasileira vê com maturidade os impactos da superexposição midiática a que foi submetida desde que nasceu. Em entrevista para a revista Glamour, ela citou as crises de ansiedade e revelou ter desenvolvido distorção de imagem e bulimia ainda adolescente.

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Quem acompanha Sasha nas redes sociais, vê os registros de viagens e trabalhos publicados pela estilista. A filha de Xuxa divide com os seguidores até mesmo cliques românticos com declarações para o marido, João Figueiredo.

Houve um tempo que não era assim. Sasha lembra que deixou até de frequentar alguns lugares para não ser vista. “Quando era criança, tinha muita ansiedade mesmo, num nível de sentir dor de barriga às vezes. Deixava de ir a lugares para não ser fotografada, quase surtava para ir ao shopping pensando em qual roupa ia usar, porque sabia que iam falar”, contou.

Além de ansiedade, a pressão midiática mesmo antes do uso massivo das redes sociais foi responsável por desenvolver outras questões psicológicas na estilista. “Vivi uma fase que não tinha tanto acesso à internet, mas o pouco que tive foi o suficiente para desenvolver, na época, distúrbio de imagem e bulimia”, revela.

Isso porque os comentários sobre sua vida e aparência chegavam aos ouvidos de Sasha quando ainda era criança. “Afetou diretamente a forma que eu me enxergava. Não entendia porque opinavam sem nem me conhecerem. Eu levava tudo muito a sério, mesmo com meus pais pedindo para que não ligasse”, explica.

Para quem chegou ao mundo em um parto televisionado em 1998, os efeitos da exposição midiática já não a afetam tanto. Sasha, que convive com a fama há 25 anos, acredita que está ‘calejada’, apesar de não ter visto melhora no comportamento das pessoas que se interessam pela vida de figuras públicas.

“As pessoas têm que ter noção da força da palavra, principalmente sobre uma criança e adolescente, mas a internet segue muito cruel. Agora, estou mais calejada. Aprendi a absorver o que é positivo, colocar em estantes separadas o que é expectativa dos outros”, opina.