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Microempreendedores estrangeiros encontram oportunidades no Brasil e no Acre

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A inclusão produtiva de estrangeiros como microempreendedores individuais (MEIs) tem se tornado uma realidade significativa no cenário brasileiro, permitindo que muitos recomecem suas vidas de maneira formalizada. De acordo com levantamento do Sebrae, dos mais de 12 milhões de MEIs ativos no país, aproximadamente 76,8 mil são pessoas de diferentes nacionalidades. Entre 2019 e 2023, observou-se um aumento expressivo de 79% na formalização, com o registro de 2,6 mil novos microempreendedores estrangeiros somente no último ano.

No contexto do Acre, o Sebrae identificou a presença de 167 MEIs estrangeiros na região. Embora não haja detalhes específicos sobre esse grupo, destaca-se que indivíduos vindos de países vizinhos da América do Sul representam a maioria dos estrangeiros formalizados, totalizando 60,5% do contingente. Venezuelanos (12,8 mil), bolivianos (9,9 mil), colombianos (7,3 mil) e argentinos (6,3 mil) figuram entre os grupos mais expressivos nessa estatística. Além disso, atividades como comércio varejista de vestuário e acessórios, confecção de peças do vestuário, serviços de beleza e atividades educacionais despontam como empreendimentos em ascensão entre os estrangeiros.

Em nível nacional, o estado de São Paulo lidera com cerca de 31,3 mil MEIs estrangeiros ativos, seguido pelos estados da região Sul: Santa Catarina (7,5 mil), Paraná (7,1 mil) e Rio Grande do Sul (6 mil). Por outro lado, estados como Amapá (74), Tocantins (116) e Acre se destacam pela menor quantidade de empresas estrangeiras registradas.

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O Sebrae ressalta a resiliência desses empreendedores estrangeiros muitos dos quais encontram-se no Brasil como refugiados e oferece suporte na orientação para aqueles que desejam investir em seus próprios negócios. Um exemplo inspirador é a artesã venezuelana Norelis Madriz, que estabeleceu a loja ProCriArt Awekü em Boa Vista, reunindo peças de artistas venezuelanos e indígenas locais.

Esses empreendedores enfrentam desafios como a falta de informações sobre abertura e manutenção de negócios, acesso ao crédito e barreiras linguísticas. Portanto, parcerias focadas na orientação empreendedora para pessoas refugiadas tornam-se essenciais para promover o sucesso desses indivíduos no ambiente empresarial brasileiro.

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