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Força Nacional do SUS em ação: apoio decisivo no combate às doenças respiratórias em comunidades indígenas do Acre

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Em uma iniciativa crucial para conter o avanço das doenças respiratórias em comunidades indígenas de Assis Brasil, no Acre, o Ministério da Saúde mobilizou uma equipe da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Atendendo ao pedido da Secretaria Estadual de Saúde acreana, essa equipe multidisciplinar está empenhada em investigar e tratar casos de gripe, síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e diarreia que têm impactado negativamente a saúde dessas populações.

A partir desta segunda-feira (1º/7), os profissionais designados – dois médicos, dois enfermeiros e dois técnicos – iniciarão uma missão exploratória na região. Além de prestar assistência direta às comunidades, eles realizarão um diagnóstico preciso da situação local. O aumento alarmante dessas doenças tem resultado em óbitos especialmente entre crianças e idosos, tornando urgente a intervenção.

Além da presença da Força Nacional do SUS, as secretarias de Saúde Indígena (SESAI) e de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) estão engajadas nessa ação coordenada pelo Ministério da Saúde. Inicialmente programadas para cinco dias, as atividades visam estabelecer um panorama detalhado da situação local.

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Rodrigo Stabeli, coordenador da Força Nacional do SUS, ressalta: ‘Essa é uma missão essencial para compreender e agir diante do que está ocorrendo. Nossos profissionais estão preparados para prestar atendimento nas comunidades indígenas e realizar um diagnóstico preciso da situação. Estamos prontos para qualquer remoção necessária, com o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Acre’.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Acre, as notificações apontam que crianças de 1 a 5 anos e idosos acima de 60 anos são os grupos mais afetados por essas doenças. Tragicamente, foram registrados óbitos entre crianças menores de cinco anos nas aldeias locais.

Assis Brasil, município com mais de 7 mil habitantes estrategicamente situado na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia, abriga duas etnias – Jaminawa e Manchineri – totalizando 2,1 mil indígenas distribuídos em 32 aldeias, conforme registros do Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI).

A atuação conjunta dessas equipes especializadas é fundamental para mitigar os impactos dessas doenças nas comunidades indígenas do Acre. A solidariedade e o compromisso com a saúde dessas populações vulneráveis são pilares dessa importante missão humanitária.

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