POLÍCIA
Polícia Civil identifica mulher que foi encontrada pegando fogo no 2º Distrito de Rio Branco
O corpo de uma mulher que foi encontrado pegando fogo na madrugada desta segunda-feira (1), na Travessa Dois Irmãos, no bairro Canaã, na região do Segundo Distrito de Rio Branco, foi identificado, e trata-se de Marilene Chagas de Souza, de 37 anos.
Segundo informações de moradores da região, um carro não identificado entrou na travessa e poucos minutos depois saiu do local. Na saída, os moradores perceberam que algumas pessoas deixaram para trás algo pegando fogo e, com medo que as chamas pegasse na vegetação e passasse para as residência, moradores abriram as janelas e foram ver o objeto que estava pegando fogo.
Ao se aproximar, os populares avistaram o corpo de uma mulher enrolado com uma lona parcialmente queimada, simulando um “microondas”, que segundo a polícia é um termo utilizado por criminosos para fazer o corpo ser queimado mais rápido. Rapidamente os moradores acionaram a Polícia Militar do 2° Batalhão, que verificou a veracidade da informação e também acionou o Corpo de Bombeiros Militar do 2° Batalhão, que foi ao local e conseguiu apagar as chamas do cadáver.
Os militares isolaram a área e acionaram também para a perícia em criminalística. Após os procedimentos de praxe, o corpo da vítima foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), para os exames cadavéricos. O corpo apresentava sangramento e lesão na parte da cabeça, possivelmente por golpes de terçado.
Os PMs do 2° Batalhão fizeram uma varredura na região e encontraram um veículo abandonado, que possivelmente foi utilizado no transporte da vítima. No interior do veículo, os policiais encontraram uma garrafa pet com gasolina, dois terçados e panos. Devido o corpo estar muito queimado, não foi possível verificar se o Marilene foi morta no local ou desovada alí.
A família de Marilene já foi localizada e deve prestar depoimento nesta terça-feira (2). O horário ainda não foi definido pela equipe da policiais civis.
O caso está sendo tratado como mais um capítulo da guerra entre as organizações criminosas e segue inicialmente sob investigação dos agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará à disposição da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).