GERAL
Escassez de CAP afeta empresas do Asfalta Rio Branco e eleva preço da pedra em 40%
Diante da escassez de Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) e do aumento significativo no preço das pedras utilizadas na base do asfalto, as empresas envolvidas no programa Asfalta Rio Branco, que prestam serviços para a Prefeitura da capital acreana, enfrentam desafios que impactam diretamente a velocidade das obras de recuperação das ruas.
Segundo o secretário de Infraestrutura do Município, Cid Ferreira, a falta de CAP tem gerado atrasos nas atividades, com empresas aguardando ansiosamente a chegada do material para dar continuidade aos trabalhos. A situação se agrava com o estoque limitado, evidenciando a alta demanda pelo produto.
Por outro lado, o presidente da Federação das Indústrias do Acre e proprietário de uma usina de asfalto, José Adriano, ressaltou que o aumento de cerca de 40% no preço das pedras provenientes de Rondônia, essenciais para a base do asfaltamento, tem impactado diretamente os custos e a disponibilidade desses insumos no mercado local.
Além das questões relacionadas ao abastecimento de materiais, as empresas também têm enfrentado críticas quanto à demora na conclusão dos serviços e à prática de deixar buracos abertos nas vias por longos períodos. O vereador Fábio Araújo denunciou essa situação, apontando falhas na execução e na fiscalização das obras.
Tanto o secretário Cid Ferreira quanto José Adriano afirmaram que estão cientes dessas questões e têm buscado soluções para melhorar o andamento dos trabalhos. Enquanto Ferreira ressaltou a importância de agir prontamente para evitar buracos abertos sem justificativa técnica, Adriano explicou que o ritmo das operações depende da demanda e da logística das empresas envolvidas.
Diante desse cenário desafiador, é fundamental que haja uma comunicação eficaz entre as partes envolvidas para superar os obstáculos e garantir a qualidade e eficiência das obras realizadas no programa Asfalta Rio Branco.