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GERAL

Servidores federais reagem contra suspensão da greve pela Justiça Federal

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Na manhã desta quinta-feira, 4 de julho, servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no Acre expressaram sua insatisfação em relação à decisão da Justiça Federal que suspendeu a greve nacional das categorias horas antes.

O movimento grevista, que foi suspenso por uma determinação do ministro Og Fernandes, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), exigia o retorno de 100% dos servidores designados para atividades cruciais, como licenciamento ambiental, gestão de unidades de conservação, resgate de fauna, prevenção de incêndios florestais e emergências ambientais. A decisão também impôs uma multa diária de R$ 200 mil em caso de descumprimento, enfatizando a importância dessas atividades para o bem-estar ambiental.

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A presidente da Associação de Servidores do Ibama e do ICMBio no Acre (Asibama/Ac), Roberta Graf, expressou sua indignação, descrevendo as condições precárias de trabalho enfrentadas pelos servidores. Ela denunciou a falta de estrutura, segurança e benefícios adequados, destacando a pressão e ameaças enfrentadas diariamente.

Roberta Graf enfatizou a determinação das categorias em recorrer da decisão, considerando-a injusta e desproporcional. Ela comparou a postura do governo e da Justiça em relação aos servidores ambientais com casos de greves em outras áreas, ressaltando a falta de apoio e reconhecimento.

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A paralisação, iniciada em 1º de junho, foi considerada abusiva pela Advocacia-Geral da União (AGU), que argumentou a respeito dos reajustes salariais propostos pelo governo federal e a essencialidade das atividades ambientais em unidades de conservação. A AGU alegou que a greve comprometia a gestão ambiental e a proteção do meio ambiente, justificando a suspensão do movimento.

Os sindicatos envolvidos na greve afirmaram, em nota conjunta, a necessidade de defender o movimento e os servidores ambientais, apontando a incoerência do governo em relação ao direito legítimo de fazer greve. A tensão entre os servidores e as autoridades reflete a luta por melhores condições de trabalho e o reconhecimento da importância da preservação ambiental.

Neste cenário de conflito, a busca por um diálogo construtivo e a valorização dos profissionais que atuam na proteção do meio ambiente tornam-se fundamentais para garantir um equilíbrio entre as demandas dos servidores e as necessidades ambientais do país.

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