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GERAL

Violência de gênero no Acre: Estatísticas revelam impacto alarmante

Publicado em

O Mapa Nacional da Violência de Gênero revelou dados alarmantes sobre a situação das mulheres no Acre em 2023. Segundo o levantamento, 32% das mulheres no estado declararam ter sido vítimas de violência doméstica e familiar. Surpreendentemente, a maioria dessas mulheres não busca ajuda policial, o que sugere que as denúncias não refletem totalmente o número real de vítimas. O estudo aponta que 52% das mulheres vivenciaram ou relataram ter sofrido violência perpetrada por homens.

Uma questão preocupante abordada pelo Mapa é a subnotificação, que pode chegar a 61% no país. Pela primeira vez, o levantamento, realizado pelo Observatório da Mulher contra a Violência do Senado em parceria com o Instituto DataSenado, estimou a subnotificação desse tipo de crime.

Os dados revelam que 48% das brasileiras já foram vítimas de algum tipo de violência no ambiente familiar, embora apenas 30% tenham declarado ter passado por tais situações. Em 92% dos casos de agressão, a violência foi cometida por homens.

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O estudo diferencia a violência percebida da violência vivida, destacando que esta última engloba situações em que o agressor pratica atos como insultos, empurrões ou quebra de objetos para amedrontar a mulher, mesmo que ela não os reconheça como violência.

Em 2023, no Acre, 1.820 mulheres solicitaram medidas protetivas de urgência. A preocupação com essa realidade é compartilhada por diversas instituições, incluindo a atual gestão do Tribunal Regional Eleitoral do Acre, que tem se empenhado em conscientizar e sensibilizar magistrados e servidores sobre a gravidade do tema.

O Mapa da Violência de Gênero é fruto da colaboração entre o Senado Federal, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Conselho Nacional de Justiça e o Sistema Único de Saúde, com o apoio do Instituto Avon e da organização Gênero e Número, que aborda questões de gênero e raça no Brasil e na América Latina desde 2016.

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