GERAL
Piloto acusado de realizar voos rasantes no Rio Juruá se defende e relata que é necessário esse tipo de ação
Randson Almeida, piloto de avião acusado de realizar voos rasantes no interior do Acre, defende suas ações como necessárias em ‘missões de misericórdia’. Em meio às críticas sobre a segurança desses voos sobre o rio Juruá e em comunidades remotas de Marechal Thaumaturgo, Randson se posiciona explicando que as aproximações em baixa altitude são essenciais para decolagens e pousos seguros nas pistas gravadas nos vídeos divulgados.
Segundo o piloto, as condições das pistas, como a curta extensão e obstáculos naturais, exigem manobras específicas para garantir a segurança da operação. Randson menciona situações em que precisou desviar de urubus durante procedimentos de pouso e decolagem, enfatizando a necessidade de agir rapidamente para evitar colisões.
Apesar de reconhecer que a operação dos voos é irregular e enfrentar o receio de prestar esclarecimentos à imprensa, Randson destaca a importância dessas atividades para prestar assistência emergencial às comunidades isoladas. Ele relata casos em que transportou vítimas de diversos incidentes, como ferimentos por arma de fogo, picadas de cobra e situações obstétricas urgentes, ressaltando que sua atuação tem sido fundamental para salvar vidas nessas localidades carentes de acesso regular aos serviços médicos.
Almeida revela seu engajamento na luta pela homologação das pistas clandestinas na região, visando viabilizar a atuação do TFD (Tratamento Fora do Domicílio) no resgate e transporte de pacientes em situações críticas. Ele destaca os esforços do Governo do Acre para agilizar o registro dessas pistas, visando ampliar o alcance dos serviços de emergência e assistência médica às comunidades mais remotas do estado.