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CIDADES

Mais de 1,2 mil dos pedidos de auxílio no RS estão com nomes de pessoas mortas na base do governo

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Mais de 1.200 pedidos para receber o Auxílio Reconstrução, oferecido a famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, foram feitos em nome de pessoas que aparecem como mortas nas bases de dados do governo federal. O dado foi obtido pela RBS TV, emissora afiliada da Globo no Estado.

Ao todo, 629,6 mil famílias ingressaram com uma solicitação pelo auxílio, que lhes dá direito a R$ 5,1 mil por Pix. O benefício é destinado a quem foi diretamente afetado pelas cheias.

Para que o repasse seja aprovado é preciso que as prefeituras identifiquem os moradores e repasse esses dados à União.

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A reportagem da emissora encontrou, no entanto, um caso de um homem que aparecia como morto na base do governo federal, mas estava vivo. Na situação, a Secretaria de Apoio à Reconstrução do RS reconheceu o erro, mas não detalhou como ele ocorreu.

O ministro da secretaria, Paulo Pimenta (PT), considera que o sistema é muito difícil de ser burlado, porque há uma espécie de “malha fina” em que o solicitante pode cair. Para aprovar o pagamento do benefício são cruzados dados do Censo, das contas de água e luz, registros no SUS, CadÚnico e Receita Federal.

A capital gaúcha, Porto Alegre, é onde há maior registro de pedidos em nome de pessoas mortas. Foram 124,7 mil famílias que solicitaram o benefício, e em 862 delas o responsável já teria morrido.

 

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