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ENTRETENIMENTO

Ataque a Marcelo Cosme mostra que “Pânico” parou no tempo

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Não foram poucas as polêmicas na quais a Jovem Pan se meteu nos últimos anos. A grande maioria delas, aliás, moveu uma massa gigante de sua audiência e, por vezes, escolheu como alvos preferências pessoas com ideologias distinstas à linha editorial da empresa. Raramente, no entanto, viu-se a rádio ter de se desculpar tão rapidamente a alguém. Dá para avaliar, então, o tamanho do estrago promovido por Emílio Surita e o “Pânico” ao debochar de Marcelo Cosme, âncora da GloboNews.

Homossexual, Marcelo foi alvo de uma imitação infeliz e declarações mais infelizes ainda. Para ser bem claro: Marcelo foi alvo de homofobia. O “Pânico” virou uma caricatura do que já foi. Uma remota lembrança da época em que fazia muito sucesso na TV aberta. A Marcelo Cosme não faltou solidariedade. Em pleno 2024, um veículo de comunicação fazer troça da orientação sexual alheia não cabe. Nunca caberá.

O que Emílio Surita fez só prova que ele parou no tempo, assim como seu programa. Esse tipo de “brincadeira” – que de nada tem de engraçado – não cabia nem nos anos 80, quando a repressão à diferença existia pesadamente. Passou o tempo do bullying. Aparentemente esqueceram de avisar ao Pânico sobre isso. E sempre importante lembrar a todos: LGBTfobia é crime.

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