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POLÍTICA

PL proíbe alianças com esquerda, criando tensão política no Acre

Publicado em

A decisão da direção nacional do Partido Liberal (PL) de proibir coligações com partidos de esquerda nas eleições municipais de 2024 gerou um tremor político no Acre, onde a sigla já possui alianças com partidos da esquerda em pelo menos dois municípios.

A orientação, que partiu da cúpula do partido liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e reforçada por uma nota do PL Mulher, comandado por Michelle Bolsonaro, pede aos filiados e simpatizantes que denunciem casos de alianças com partidos de esquerda.

No entanto, a realidade no Acre diverge da diretriz nacional. Em Bujari, o PL está coligado com o PDT e o PCdoB na chapa do atual prefeito Padeiro, que busca a reeleição. Em Cruzeiro do Sul, a aliança do PL com o PP, que tem como candidato o atual prefeito Zequinha, conta com o apoio do PT e do PCdoB.

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A situação coloca em xeque a relação entre a direção nacional do PL e seus membros no Acre. O senador Márcio Bittar, líder político do União Brasil no estado, ainda não se manifestou sobre a orientação nacional, apesar de seu irmão de criação, Edson Bittar, presidir a sigla no estado.

A proibição de alianças com partidos de esquerda pelo PL pode gerar um desgaste interno no partido no Acre, especialmente em municípios onde as alianças já estão consolidadas. A decisão também coloca em evidência a fragilidade das estruturas partidárias no Brasil, onde as diretrizes nacionais nem sempre se traduzem em ações concretas nos estados e municípios.

Resta saber como o PL no Acre irá lidar com essa contradição, se manterá as alianças já existentes ou se alinhará à orientação nacional, o que pode resultar em um cenário de instabilidade política no estado.

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