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Energisa é condenada por incêndio florestal causado por curto-circuito

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A Energisa, concessionária de energia no Tocantins, foi condenada pela Justiça a pagar R$ 50 mil por um incêndio florestal iniciado por um curto-circuito em sua rede de alta-tensão. O incêndio, ocorrido entre os dias 31 de agosto e 1º de setembro de 2020, devastou 260 hectares de vegetação, equivalente a 260 campos de futebol, incluindo áreas de reserva legal, de preservação permanente (APP) e mata ciliar dos rios Canastras e Dueré, além de uma fazenda.

De acordo com a sentença judicial, a Energisa negligenciou a manutenção da rede elétrica, o que resultou no contato da vegetação com os fios de alta-tensão e, consequentemente, no curto-circuito que iniciou o incêndio. O Ministério Público argumentou que a empresa violou a obrigação de cuidado prevista em lei, configurando a responsabilidade pela devastação.

Um laudo pericial confirmou a causa do incêndio, apontando o curto-circuito como o ponto de partida das chamas. A Energisa, em sua defesa, alegou que a causa do incêndio não foi comprovada e segue em apuração. No entanto, a Justiça considerou as evidências apresentadas suficientes para condenar a empresa.

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A condenação da Energisa serve como um alerta para a importância da manutenção preventiva de redes elétricas, especialmente em áreas de risco como a região do incêndio. A negligência da empresa resultou em danos ambientais significativos e em uma multa considerável. A decisão judicial reforça a responsabilidade das empresas por seus atos e a necessidade de garantir a segurança e a preservação do meio ambiente.

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